Animais podem aprender idiomas de outras espécies?

Você já imaginou se os animais pudessem aprender “línguas” de outras espécies? Ou até usar esses conhecimentos para se beneficiar em seu ambiente? 

A ideia de que os animais possam compreender e se comunicar com diferentes espécies pode parecer algo que só vemos em filmes, mas a ciência tem mostrado que isso pode ser mais real do que imaginamos. 

A habilidade de aprender e usar “idiomas” de outras espécies é uma característica que, embora surpreendente, ocorre na natureza de formas bem interessantes.

Alguns animais, como pássaros, podem aprender sons e até se comunicar de maneira eficaz com outras espécies. Quer entender melhor como isso acontece? Vamos saber mais sobre esse fascinante fenômeno!

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Afinal, os animais podem aprender idiomas?

Animais podem aprender idiomas de outras espécies
Vários pest juntos em uma foto. Foto: Canva

Uma reportagem publicada no Live Science traz uma perspectiva intrigante sobre a capacidade dos animais de aprender a se comunicar de maneiras diferentes das que normalmente associamos a cada espécie. 

Especialmente no caso dos pássaros, foi descoberto que eles são capazes de compreender e até aprender os sons de outras espécies, o que nos leva à conclusão de que esses animais podem, sim, aprender a se comunicar de uma forma mais complexa do que imaginamos.

Quando falamos de “idiomas” no contexto animal, não estamos nos referindo a palavras como as que usamos, mas aos sons, sinais e chamadas que eles utilizam para se comunicar entre si. 

Ao “aprender” a comunicação de outras espécies, esses animais podem ampliar suas possibilidades de sobrevivência.

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Conheça o caso inusitado dos pássaros drongos

Animais podem aprender idiomas de outras espécies
Pest deitados juntos. Foto: Canva

Um exemplo fascinante de como os animais podem aprender e usar “idiomas” de outras espécies envolve o drongo de cauda bifurcada, um pequeno pássaro africano. 

Esses pássaros aprenderam a imitar os sons de outras aves que indicam a presença de predadores. Isso é feito para enganar outras espécies e se alimentar das refeições que elas deixam para trás quando se escondem ao ouvir o aviso de um predador. 

Quando o drongo imita um som de alerta, as outras aves ao redor acreditam que um predador está próximo e fogem para se esconder, permitindo que o drongo aproveite e coma os restos de comida das outras aves.

O comportamento dos drongos é fascinante, pois, mesmo quando as outras aves percebem que foram enganadas, os drongos continuam a usar essa estratégia para se beneficiar. Eles repetem o truque, imitando agora outros sons de alerta de forma eficaz e causando o medo novamente nas aves, garantindo mais comida. 

Isso levanta a questão: será que os drongos sabem que estão trapaceando? Não se sabe ao certo, pois isso exigiria uma análise mais profunda da cognição dos animais, uma vez que isso implicaria em um entendimento de engano.

O que sabemos é que os drongos associam a imitação desses sons ao benefício de obter uma refeição, o que mostra uma inteligência adaptativa impressionante.

Essa habilidade de aprender e se comunicar usando sons de outras espécies é uma forma eficiente de adaptação ao ambiente. No caso dos drongos, essa técnica de imitação permite que eles obtenham alimento com mais facilidade e sem grandes esforços. 

Mesmo que os outros animais percebam o truque, o drongo continua a replicar o som, sugerindo que ele associa a imitação ao ganho, sem necessariamente entender o conceito de engano.

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