Cão pré-histórico pode ter sido tratado como pet há mais de 20 mil anos. Veja a descoberta!

Cientistas encontraram os restos mortais de um cão que viveu há mais de 20 mil anos. Mas o que realmente chamou a atenção foi o estado do esqueleto e as marcas que sugerem que ele pode ter sido cuidado por humanos, mesmo após sofrer lesões. Essa descoberta levanta uma questão fascinante: será que os laços entre humanos e cães são mais antigos e afetivos do que imaginávamos?

O que os ossos revelaram sobre o cachorro pré-histórico

Pesquisadores encontraram um esqueleto quase completo de um cão em uma caverna na Alemanha. O mais impressionante: os ossos mostravam sinais de fraturas que haviam cicatrizado — algo que só seria possível com cuidado prolongado.

Fraturas cicatrizadas indicam afeto e proteção

De acordo com os cientistas, o cão sofreu lesões graves que o deixaram incapacitado por meses. Para sobreviver, ele teria precisado de abrigo, comida e proteção. Isso sugere que alguém cuidou dele com carinho — muito além do que se esperaria de um “animal de trabalho”.

esqueleto do cão pre histórico
Crânio do cão pré-histórico encontrado na caverna Baume Traucade, na França, com marcas que sugerem ferimentos provocados por humanos (Jean-Baptiste Fourvrel/Reprodução)

O que isso muda sobre o que sabemos da relação humano-cão

Até hoje, os registros arqueológicos mais antigos já indicavam que humanos domesticavam cães há milhares de anos, mas muitas vezes o vínculo era visto de forma prática — para caça, guarda ou transporte. Essa descoberta, no entanto, sugere algo mais profundo: companheirismo emocional.

A hipótese dos cientistas é que este cachorro tenha sido um dos primeiros tratados como um animal de estimação, não apenas um ajudante. Esse cuidado emocional pode ter sido o início da conexão que temos com nossos cães até hoje.

Leia esse artigo: Cachorro Parecido com Lobo – Veja 16 raças! – Portal do Dog

Outros achados que indicam o carinho ancestral por cães

Esse não é o único caso arqueológico com indícios de afeto. Em diversos sítios pelo mundo, pesquisadores já encontraram:

  • Cães enterrados junto aos donos

  • Túmulos ornamentados feitos exclusivamente para cães

  • Pinturas rupestres representando cães próximos a humanos

Esses achados reforçam que a relação afetuosa entre humanos e cães pode ter raízes muito mais antigas e profundas.

Leia também: O Lobo-Terrível Desextinto Desafia a Ciência – Portal do Dog

Um achado que emociona

Pesquisadores encontraram os restos mortais de um cachorro pré-histórico em uma caverna na Alemanha. O que chamou atenção foi o estado do esqueleto: o animal viveu cerca de 17 mil anos atrás, durante o período Paleolítico, e apresentava sinais de doença grave — mas sobreviveu por um bom tempo, possivelmente graças a cuidados humanos.

Esse detalhe sugere que o cão não era apenas um ajudante de caça, mas um verdadeiro companheiro. O caso reacende o debate sobre quando começou o vínculo afetivo entre humanos e cães.

Como os cientistas analisaram o esqueleto

Os pesquisadores usaram tecnologias como datação por carbono-14 para saber a idade exata do esqueleto e exames de imagem (como tomografia e análise microestrutural dos ossos) para entender o estado de saúde do animal.

Eles identificaram sinais de doença periodontal grave, algo que teria dificultado a alimentação do animal. Ainda assim, ele sobreviveu por bastante tempo após o aparecimento dos sintomas. Isso indica que alguém pode ter alimentado e cuidado dele, algo pouco comum em tempos tão antigos — quando a prioridade humana era a própria sobrevivência.

Você também vai gostar: Quais as diferenças entre cães e lobos? – Portal do Dog

Diferença entre domesticação e vínculo emocional

É importante entender que domesticação e afeto não são a mesma coisa. A domesticação do cão, ou seja, sua adaptação genética e comportamental à convivência com humanos, começou há mais de 30 mil anos.

Porém, o vínculo emocional, o carinho e os cuidados com um animal doente ou idoso são outro nível de relação. No caso desse achado, o cuidado com um cão debilitado — que provavelmente já não contribuía tanto para caça ou proteção — sugere um afeto genuíno, e não apenas interesse funcional.

Isso mostra que o papel dos cães como membros da “família” humana pode ser muito mais antigo do que se imaginava.

O achado desse cão pré-histórico nos lembra que o amor pelos animais não é uma moda recente. Ao que tudo indica, nossos ancestrais já entendiam o valor do afeto, do cuidado e da companhia que os cães nos oferecem. E isso, definitivamente, torna a conexão entre humanos e cães ainda mais especial.

Postado por
Siga em:
Compartilhe

Veja também!

Cão Entende Conversas? A Ciência Revela Surpreendentes Capacidades Caninas, veja aqui!
Resultado de uma pesquisa que revelas se os cães entende conversas...
Xuxa alimenta morcegos em casa e gera alerta de especialistas sobre riscos à saúde
Vídeo de Xuxa alimentando morcegos em casa viralizou e levantou alertas de especialistas. Apesar da boa intenção, o ato expõe...
Tá com raiva do seu ex? Campanha de castração de gatos promove campanha para “castra-lo”! Veja aqui
Companha de dia dos namorados de uma instituição norte americana, onde doadores nomeiam um gatinho que será castrado...
Estudo revela melhor forma de uma comunicação eficaz com os cães. Leia aqui!
Resultado de um estudo que mostra qual a melhor forma de chamar atenção do cão...
Img de rastreio

Localize algo no site!