Um difusor de óleo essencial, aparentemente inofensivo, causou a intoxicação de um cachorro na Nova Zelândia após o animal inalar a fumaça liberada pelo aparelho. O caso, ocorrido em 2019 e recentemente retomado pela imprensa internacional, serve de alerta para o uso consciente de óleos essenciais, já que alguns podem ser benéficos, enquanto outros representam risco à saúde dos pets.
Diversos itens domésticos, como pilhas e produtos de limpeza, devem ser mantidos longe dos cães. Porém, um objeto aparentemente inofensivo causou a intoxicação do pet de uma tutora na Nova Zelândia: o difusor de óleos essenciais.
Como o difusor de óleo essencial afetou o cachorro
Marianne Whyte usou as redes sociais para fazer um alerta urgente após seu cachorro ter sido intoxicado pela fumaça liberada por um difusor de óleos essenciais.
“Sábado à noite eu cheguei tarde em casa e meu cachorro não me reconheceu. Eu pensei que ele estava tendo um pesadelo. No domingo pela manhã, ele ainda estava agindo de forma estranha e percebi que o meu difusor estava ligado. Resolvi desligá-lo e, à tarde, ele (o animal) estava melhor”
O susto maior veio no dia seguinte, quando a babá informou que o animal não queria sair debaixo da cama, levando a tutora a buscar atendimento veterinário.
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O que os veterinários descobriram sobre o caso
No consultório, Marianne descobriu que o óleo utilizado no difusor – óleo de melaleuca – é tóxico para cães. Exames mostraram que o fígado do animal não estava comprometido, mas ainda havia risco.
“Ele recebeu fluídos para eliminar as toxinas”, explicou a tutora ao portal britânico Express. Segundo ela, os veterinários informaram que casos similares ocorrem com frequência devido à crescente popularidade dos difusores em residências.
O atendimento médico foi crucial para a recuperação do animal, que poderia ter sofrido consequências mais graves caso não recebesse tratamento adequado.
Óleos essenciais que são tóxicos para cães
De acordo com estudos, vários óleos essenciais representam risco à saúde dos pets, seja por aplicação direta na pele, uso em difusores ou ingestão acidental. Entre os mais perigosos estão:
- Eucalipto
- Melaleuca (tea tree oil)
- Canela
- Bétula
- Frutas cítricas
- Hortelã-pimenta
- Pinho
- Gaultéria
- Ylang ylang
- Tomilho
Tutores devem verificar sempre a composição dos óleos essenciais antes de utilizá-los em ambientes onde há animais de estimação. Em caso de suspeita de intoxicação, é fundamental buscar atendimento veterinário imediato para evitar complicações mais sérias.
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