Uma situação inusitada aconteceu em Cotia, São Paulo.
Uma tutora levou seu cachorro para tomar banho em um pet shop e, ao buscá-lo, percebeu que o animal devolvido não era o seu.
O caso gerou repercussão nas redes e acendeu um alerta sobre os cuidados que os estabelecimentos devem ter na identificação dos pets.
Troca inesperada: tutora percebe que pet devolvido após banho não era o seu

Uma situação inusitada e, ao mesmo tempo, preocupante, chamou atenção em Cotia, na Grande São Paulo.
Uma tutora levou seu cachorro a um pet shop para um banho de rotina e, ao buscar o animal, percebeu que algo estava muito estranho.
O pet devolvido não tinha o mesmo comportamento, os mesmos trejeitos e nem parecia reconhecer a própria dona.
De início, ela até tentou acreditar que poderia ser apenas estranhamento após o banho, algo comum em alguns animais.
Porém, ao observar melhor, percebeu detalhes físicos diferentes e uma reação incomum do suposto cachorro.
Bastaram poucos minutos para perceber que aquele não era seu cão de estimação.
Rapidamente, ela voltou ao pet shop e cobrou explicações. O estabelecimento, então, constatou que realmente havia ocorrido uma troca entre dois cães que foram atendidos naquele mesmo horário.
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Entenda o que aconteceu no pet shop de Cotia
A tutora levou seu cachorro para um banho em um pet shop de Cotia, mas percebeu algo estranho ao buscá-lo.
O animal estava com comportamento diferente, não reagia ao próprio nome e parecia não reconhecê-la.
Desconfiada, ela analisou características físicas e percebeu que aquele não era seu pet.
Voltou ao pet shop, que então confirmou a troca entre dois cães atendidos no mesmo horário.
O erro ocorreu no momento da entrega, quando os funcionários não conferiram corretamente a identificação dos animais.
Após um tempo, o pet foi encontrado e devolvido. Apesar do susto, os dois animais estavam bem, mas o caso levantou discussões sobre a responsabilidade dos estabelecimentos e a importância de protocolos de segurança.
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Como a troca de pets pode afetar animais e tutores
Trocar um pet por engano não é apenas um problema momentâneo.
Situações como essa podem gerar impactos emocionais, físicos e até problemas na relação entre o tutor e o pet shop.
Tanto os animais quanto os donos acabam passando por momentos de estresse, medo e insegurança, que podem deixar marcas muito além daquele dia.
Quando um cachorro é entregue para uma família errada, ele se vê em um ambiente desconhecido, cercado de pessoas que ele não reconhece e sem os cheiros, sons e rotinas que fazem parte da sua segurança emocional.
E, para os tutores, o sentimento de perder, nem que seja por algumas horas, um membro da família é extremamente angustiante.
Veja alguns problemas que podem surgir em casos como esse:
- Estresse e ansiedade nos animais, que ficam assustados em ambientes e com pessoas desconhecidas.
- Traumas emocionais, que podem gerar medo de sair de casa ou resistência a visitar pet shops.
- Riscos de fuga ou acidentes, já que o pet pode tentar escapar de quem ele não conhece.
- Abalo na confiança dos tutores em relação ao pet shop, que pode gerar receio de usar novamente o serviço.
- Exposição a situações que podem gerar desconforto ou até problemas de saúde, como contato com alimentos, produtos ou ambientes inadequados para aquele animal.
Erros assim podem parecer simples, mas deixam claro o quanto é fundamental ter responsabilidade no cuidado com os animais.
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Fica o alerta: atenção na hora de deixar seu pet no pet shop
O caso de Cotia serve como um grande alerta tanto para tutores quanto para estabelecimentos que trabalham com cuidados de animais.
Levar seu pet para banho, tosa ou qualquer outro serviço exige não só confiança, mas também atenção.
Para os tutores, algumas dicas importantes podem ajudar a evitar esse tipo de problema:
- Sempre confirme se o pet shop utiliza coleiras de identificação com nome e contato do tutor.
- Ao deixar o animal, peça para anotarem características específicas, como manchas, cicatrizes ou qualquer detalhe que ajude na conferência.
- Pergunte sobre os procedimentos internos de controle e entrega dos animais.
- Se possível, acompanhe pelo menos parte do atendimento ou peça para gravarem.
Já para os pet shops, fica claro que é indispensável investir em protocolos mais rigorosos. Identificação correta, dupla conferência no momento da entrega e treinamento constante da equipe são medidas que evitam esse tipo de situação e garantem a segurança dos animais.
Felizmente, o desfecho desse caso terminou bem. Mas serve de lição para que erros assim não voltem a se repetir.
Afinal, quem ama seu pet sabe que ele é parte da família e qualquer descuido pode gerar muita dor, tanto para os bichinhos quanto para seus tutores.