Os cães são membros especiais de nossas famílias, e seu bem-estar é de suma importância. Assim como os seres humanos, os cachorros também estão suscetíveis a várias condições de saúde, incluindo o AVC em cachorro (Acidente Vascular Cerebral).

Embora seja uma condição séria, entender os sinais de um AVC em cachorro pode ajudar os tutores a tomar medidas rápidas e garantir o melhor tratamento possível para seus amigos peludos.

O que é um AVC em cachorro?

O AVC, ou derrame, ocorre quando há um bloqueio ou ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro do cachorro, resultando em falta de suprimento sanguíneo e oxigênio para determinada região cerebral.

Isso pode levar à morte de células cerebrais e causar danos neurológicos significativos.

Causas e fatores de risco

cachorro vomitou

C̣o doente РFoto: Freepik

As causas do AVC em cachorro podem variar, mas as mais comuns incluem:

  • Trombose: formação de coágulos sanguíneos que bloqueiam o fluxo sanguíneo.
  • Embolia: quando um coágulo sanguíneo ou material estranho viaja para o cérebro e bloqueia um vaso sanguíneo.
  • Hemorragia: ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro.
  • Fatores de risco incluem idade avançada, pressão alta, diabetes, doença cardíaca e obesidade.

Como identificar um AVC em cachorro: sintomas

cachorro com dor, icterícia em cães

C̣o doente РFoto: Freepik

Identificar um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em um cachorro pode ser um desafio, pois os sintomas podem variar e se assemelhar a outras condições médicas. No entanto, alguns sinais comuns a serem observados são:

  • Descoordenação: O cachorro pode ter dificuldade em andar, apresentar tropeços frequentes e parecer desequilibrado.
  • Fraqueza repentina: O animal pode manifestar fraqueza súbita em uma ou mais patas.
  • Desorientação: O cão pode parecer confuso, desorientado ou incapaz de reconhecer seu ambiente.
  • Perda de equilíbrio: Dificuldade para manter a postura ou ficar em pé.
  • Movimentos anormais dos olhos: Os olhos do cachorro podem se mover involuntariamente de um lado para o outro (nistagmo).
  • Inclinação da cabeça: O cão pode inclinar a cabeça constantemente para um lado.
  • Alterações no comportamento: Podem ocorrer mudanças no temperamento do animal, como apatia, desânimo ou comportamento agressivo.
  • Dificuldade para comer e beber: O cão pode apresentar dificuldade em se alimentar ou beber água.
  • Paralisia: Em casos mais graves, o AVC pode levar à paralisia parcial ou total do corpo.

Caso você observe algum desses sintomas em seu cachorro, é fundamental buscar atendimento veterinário imediatamente.

Primeiros socorros para AVC em cães

cachorro doente

cachorro triste Foto: Freepik

Se você suspeita que o seu cão está tendo um AVC (Acidente Vascular Cerebral), é importante seguir algumas medidas de primeiros socorros antes de levá-lo ao veterinário. Lembre-se de que essas ações não substituem a assistência profissional, mas podem ajudar a garantir a segurança do animal durante o transporte.

  • Mantenha a calma: É crucial manter a calma para ajudar seu cão da melhor maneira possível. Animais podem perceber o estresse e a ansiedade dos donos, o que pode piorar a situação.
  • Controle o ambiente: Certifique-se de que o ambiente onde o cão se encontra seja seguro e livre de obstáculos que possam causar mais lesões enquanto ele estiver desorientado ou com dificuldades de locomoção.
  • Evite movimentos bruscos: Evite mover o cachorro bruscamente, especialmente se ele estiver desorientado ou com sinais de fraqueza. Isso pode piorar a situação e causar mais danos.
  • Coloque-o em repouso: Ajude-o a se deitar em um local confortável e acolchoado. Garanta que ele não caia ou se machuque durante o período em que estiver apresentando os sintomas.
  • Não ofereça medicamentos: Não tente administrar medicamentos ao seu cão sem orientação veterinária. Alguns medicamentos podem ser prejudiciais ou interagir negativamente com a condição dele.
  • Controle a respiração: Observe a respiração do cão e, se necessário, mantenha as vias respiratórias desobstruídas. Se ele estiver com dificuldade de respirar, posicione-o com cuidado para facilitar a ventilação.
  • Monitore os sinais vitais: Verifique os batimentos cardíacos e a temperatura corporal do cão, caso você tenha conhecimento para fazê-lo. Isso pode fornecer informações úteis ao veterinário.
  • Transporte seguro: Se for necessário transportar o cão para a clínica veterinária, coloque-o com cuidado em uma caixa de transporte ou em uma superfície plana e firme. Evite movimentos bruscos durante o transporte.
  • Busque ajuda veterinária imediatamente: Após os primeiros socorros, leve seu cão a um veterinário o mais rápido possível. O diagnóstico adequado e o tratamento profissional são essenciais para a recuperação do animal.

Lembre-se de que o AVC em cães pode ser causado por diferentes fatores, e apenas um veterinário poderá avaliar o estado de saúde do animal e fornecer o tratamento apropriado. O atendimento rápido e adequado aumenta as chances de recuperação do cão.

Como evitar recorrências de AVC em cachorros

cachorro doente

Cachorro deitado Foto: Freepik

Para evitar recorrências de AVC (Acidente Vascular Cerebral) em cachorros, é fundamental adotar algumas medidas para cuidar da saúde do seu animal de estimação.

É importante lembrar que, uma vez que um cão teve um AVC, ele pode estar mais suscetível a sofrer outro, então prevenir é crucial.

Sendo assim, ofereça ao seu cachorro uma alimentação balanceada e adequada às suas necessidades específicas.

Manter o peso ideal do cão é essencial para evitar o sobrepeso ou a obesidade, o que pode ser um fator de risco para diversas doenças, incluindo problemas cardiovasculares.

Também promova a prática regular de atividades físicas adequadas à idade e condição física do cachorro. O exercício ajuda a manter a saúde cardiovascular, fortalecer os músculos e melhorar a circulação.

Lembre-se sempre de que o cuidado com a saúde do seu cachorro é fundamental para garantir uma vida longa e saudável.

Identificar um AVC em cachorro é essencial para garantir uma intervenção rápida e apropriada. Ao estar atento aos sintomas e procurar atendimento veterinário imediato, os tutores podem ajudar a melhorar as chances de recuperação de seus amigos peludos