A fotógrafa Maria Sharp e sua cachorra Chubby eram melhores amigas há 16 anos. Quando percebeu que o difícil momento da despedida estava chegando, ela decidiu registrar suas últimas lembranças ao lado da cadela com um lindo ensaio fotográfico.
Maria e sua grande companheira Chubby. (Foto: Reprodução / Blog Maria Sharp)
Além disso, a fotógrafa criou um blog especialmente para contar sua história de amizade com Chubby.
Maria tinha apenas 7 anos de idade quando escolheu Chubby para ser sua companheira. A cachorra ainda era filhote e tinha 6 meses.
O primeiro dia da cachorra Chubby com Maria. (Foto: Reprodução / Blog Maria Sharp)
A fotógrafa contou em seu blog que Chubby participou de todos os momentos importantes de sua vida:
Ela viu quando me formei no ensino médio, na faculdade, e conheceu a maioria dos meus amigos. Ela sempre reconhecia um namorado que não prestava. (…) Ela ficou ao meu lado quando me mudei e nenhum dos meus amigos estava por perto. Ela me viu começar meu próprio negócio e realizar meu sonho de me tornar uma fotógrafa de casamento.
Infelizmente, a saúde de Chubby começou a ficar debilitada nos últimos anos:
Primeiro foi a catarata. Ela começou a perder sua audição e depois perdeu completamente. Ela começou perder a tração em suas patas então nós colocamos um tapete perto de seus potes de água comida. Depois ela teve dificuldades para dormir. Ela ficava acordada a maior parte da noite, ficava super ansiosa e andando em círculos, esquecendo para onde iria. Ver isso era de cortar o coração. O veterinário nos informou que ela tinha disfunção cognitiva (Alzheimer dos cães) e nos receitou alguns suplementos para ajuda-la, mas não funcionou.
Chubby tirando uma selfie. (Foto: Reprodução / Blog Maria Sharp)
No começo de outubro, Chubby começou a vomitar e parou de comer. Depois de alguns exames, o veterinário descobriu que ela estava com pedras nos rins.
A cirurgia era a única maneira para cura, mas a cachorra estava muito fraca e não aguentaria uma operação. Então, a família tomou a difícil decisão da eutanásia.
Por isso, Maria criou o blog e fez um ensaio fotográfico para guardar como mais uma lembrança de Chubby.
Maria tem muitas recordações da cachorra Chubby. (Foto: Reprodução / Blog Maria Sharp)
A cachorra foi homenageada com um lindo ensaio fotográfico. (Foto: Reprodução / Blog Maria Sharp)
Maria registrou os últimos momentos ao lado de sua companheira. (Foto: Reprodução / Blog Maria Sharp)
Muito emocionante…sei como é, mto triste vc ver e ñ poder ajudar seu companheiro, já passei por isso e choreiii mto…. entendo ela tbm. 🙁
lindo isso. há três meses perdi minha cachorra também, fotografamos alguns momentos dela, ela não curtia fotos,mas mesmo assim tiramos. ela participou de muitos momentos importantes como o crescimento da minha irmã mais nova, a nossa formatura do ensino médio e mordia meus namorados quando brigavam comigo. infelizmente ela adoeceu aos poucos, ficou fraca devido a velhice e faleceu no dia 18 de agosto desse ano,no mesmo dia em que meu avô materno faleceu. sentimos muito a morte dela, para nós é como se fosse uma pessoa e ainda não nos acostumamos com a ideia da ausência.
NUNCA MATAR, NUNCA. DEUS TEM O TEMPO CERTO DE CADA SER QE CRIOU. CUIDEI DA MINHA ATÉ O FINAL E NAO ME ARREPENDO.
já me despedi de um velho amigo, que me viu crescer, foi de 1999 a 2010, 11 anos, morreu precocemente por tumores, e após a extração cirúrgica nunca mais se recuperou e padeceu, foi tristíssimo e fiquei enlutado por dias, pois pra mim foi como perder um irmão/amigo/parente. Até hoje choro se penso muito.
Infelizmente eles vivem menos que nós, pois seu amor e sua pureza são tão imensos que o ser humano não é digno de conviver com os bichos para sempre. Temos que evoluir com os animais, sabendo amar mais e superar as perdas. Cães são incríveis!
Não tem como não chorar, é muito emocionante.
Meus sentimentos já passe por isso e te entendo bjs
Eu já perdi um Beagle chamado Tupã e sei como é difícil. Esta fotógrafa está de parabéns.
Eu olho essas fotos e me imagino nessa cena. Na verdade, ela tem o focinho semelhante ao da minha Mel. Há 2 dias, uma amiga da família teve que eutanasiar sua cachorrinha devido á um problema de saúde, que não me recordo. Foi dolorido ver seu sofrimento e a gente se coloca no lugar. É muito amor, são tantas histórias, uma vida. Eu não julgo. Eu abomino maus-tratos, abandono. A gente luta até o fim, mas as vezes não é o bastante. A despedida é inevitável e esmagadora.