Em 2012, Ehlena Fry, hoje com 12 anos, foi proibida por uma escola de entrar no local acompanhada de Wonder, seu cão de serviço. Na época, ela estava no jardim de infância e foi transferida para outra escola, que acolheu o animal.
Ehlena tem paralisia cerebral e depende da ajuda do seu cão de serviço para muitas tarefas diárias, como abrir e fechar portas e até tirar seu casaco.
A família da menina foi atrás da justiça saber de seus direitos e com o intuito de, dando mais visibilidade ao caso, também ajudar outras crianças que são dependentes de animais de serviço.
Essa semana, o caso foi objeto de uma audiência da Suprema Corte nos Estados Unidos. Os juízes decidiram que os pais da menina poderiam processar autoridades da escola de Michigan por se recusarem a permitir que o cão de serviço acompanhasse Ehlena em suas aulas.
Seu direito de ter o filhote de cachorro ao seu lado em edifícios públicos está protegido pela Americans with Disabilities Act (Lei de Americanos com Deficiência), AWDA.
O caso ganhou grande atenção de mídias e principalmente de pessoas com deficiência nos Estados Unidos e, apesar de ter sido uma luta prolongada, a vitória da família de Ehlena foi bastante significativa, além de ter destacado as questões persistentes em torno de cães de serviço e cães de terapia e das pessoas que precisam da ajuda desses animais para terem mais liberdade em seu dia a dia.
O cachorro Wonder hoje tem 10 anos de idade e se aposentou do seu trabalho de cão de serviço de Ehlena.