Depois de ser condenada a 12 anos, seis meses e 14 dias de prisão, além de uma multa referente a cada um dos 37 animais, cães e gatos, que matou, Dalva Lina da Silva, também conhecida como “matadora de animais”, teve sua prisão revogada pela desembargadora Maria de Lourdes Rachid Vaz de Almeida, da 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo com a justificativa de ser “ré primária, possuir bons antecedentes, ter residência fixa e ocupação lícita”.
A decisão histórica proferida pela juíza Patrícia Álvarez Cruz, fazendo com que Dalva fosse a primeira pessoa no Brasil a ser condenada à prisão por assassinar animais, após um processo minucioso de investigação e coleta de evidências, sem dúvida perde a força e nos faz questionar qual a justiça que o nosso sistema oferece aos animais, mesmo em casos brutais como este em questão.
As provas deixam clara a maneira com Dalva matou de cruelmente os animais , e mesmo assim, ela é considerada com “bons antecedentes”. A juíza responsável pela sentença chegou a afirmar que “A ré tem todas as características de uma assassina em série, com uma diferença: as suas vítimas são animais domésticos.”
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