Viajar com o pet é uma das experiências mais comuns para muitos tutores, seja para uma visita ao veterinário, uma viagem de férias ou um simples passeio.
No entanto, é importante estar ciente de que existem regras específicas quando o assunto é o transporte de animais no carro.
Muitas pessoas podem não saber, mas transportar um pet de maneira inadequada pode gerar problemas de segurança e infrações de trânsito.
Continue lendo para entender mais sobre a legislação e os riscos envolvidos.
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Animais podem ser transportados soltos no carro?

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o transporte de animais soltos dentro do veículo é proibido.
O artigo 252 do CTB especifica que é infração de trânsito transportar animais soltos no carro, seja no colo do motorista ou de qualquer outro passageiro.
Essa prática é considerada uma infração média, com a imposição de multa para o motorista que não seguir a regulamentação.
A regulamentação visa garantir a segurança de todos os ocupantes do veículo, tanto os humanos quanto os animais, e evitar situações que possam gerar acidentes ou distrações durante a condução.
Portanto, é fundamental que o tutor esteja ciente de que, para a segurança do pet e dos ocupantes do veículo, o animal deve ser transportado de maneira adequada e segura.
O uso de equipamentos como caixas de transporte para cães são alternativas viáveis para garantir o conforto do pet enquanto se cumpre a legislação.
O que pode acontecer?
Transportar um animal solto dentro do carro representa um sério risco para a segurança de todos no veículo. Quando o animal está solto, ele pode se distrair ou até mesmo interferir na condução do motorista, aumentando as chances de acidentes.
Além disso, em caso de colisão ou freada brusca, o animal pode ser projetado contra os ocupantes ou sofrer ferimentos graves.
Veja os principais riscos ao transportar animais soltos no carro:
- Distração do motorista: O animal pode se mover livremente dentro do carro, chamando a atenção do motorista, o que pode resultar em distração e diminuir a atenção ao trânsito.
- Acidentes em caso de freada brusca: Se o carro frear repentinamente, o animal pode ser projetado para a frente, o que pode causar lesões ao pet e aos ocupantes do veículo.
- Risco de lesões em caso de colisão: Em uma colisão, o animal solto pode ser lançado para fora do veículo ou causar danos aos passageiros, tanto pela força do impacto quanto pelos próprios movimentos involuntários.
- Danos à segurança do motorista: Se o pet estiver no colo do motorista, pode interferir na direção, no manuseio do volante e nos pedais, comprometendo a segurança durante a condução.
- Desconforto e estresse para o animal: O transporte inadequado pode causar desconforto, estresse e até mesmo danos à saúde do pet, que pode sentir-se ansioso e desorientado com a falta de estabilidade.
Portanto, ao não utilizar os meios adequados para transportar o animal, além da multa, o risco de lesões e danos à saúde do pet e dos ocupantes do carro é grande.
Para evitar qualquer tipo de imprevisto, é essencial que os tutores adotem práticas responsáveis e seguras para o transporte de seus animais.
O uso de dispositivos adequados ajuda a garantir que todos estejam protegidos e o veículo possa seguir de forma tranquila e segura nas estradas. Lembre-se disso!
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