Yasmin

Oi pessoal do Portal Do Dog! Eu me chamo Yasmin, sou uma Akita, a raça do filme Sempre Ao Seu Lado, e hoje vou lhes contar um pouco da minha história!!
Quando minha mamãe tinha uns 5 anos ela e a família dela ganharam minha mãe de sangue. Eles morriam de medo dela, pois já a conheciam e ela parecia ser muito brava!! Mas não era bem assim..Ela só estava cuidando da família dela, assim como começou a cuidar da minha quando foi pra casa deles. Ela era o amor da casa, mas minha mamãe a avós sabiam que estava faltando mais cachorrinhos naquela família! Então minha mãe de sangue arrumou um namorado lindo, todo fortão e lindão que nem ela, e foi assim que eu surgi!! Quando estava nascendo minha mamãe Luiza nem acreditava, era uma alegria tão grande que ela achava estar sonhando!! Mas não era sonho não gente, era euzinha mesmo, com toda minha fofurice!! Fui a única akita vermelha da ninhada, meus outros 6 manos eram todos brancos iguais meu pai. Claro que minha mãe se apaixonou logo por mim né!! Como não se apaixonar hehehe.
Desde que minha mamãe me escolheu e eu escolhi ela tivemos um laço de amizade muito grande, apesar deles terem ficado com um mano meu também, o que minha mãe sentia por mim era especial! Desde pequenininha onde mamãe ia eu estava, adotava brincar de boneca com ela ( tá admito, eu era a boneca kkkkk ) A medida que minha mãe ia crescendo eu crescia também, e o meu temperamento de criança ia dando lugar ao meu de guardião Akita. Passei então a cuidar da minha mãe, já que ela tinha cuidado tanto de mim era minha hora de começar a retribuir. Se ela caia, ajudava ela a levantar e lambia os machucados pra vovó nem ficar sabendo kkkkkk. ( agora vai pois ela curte o portal, desculpa ai mamãe kkkkk) Se mamãe estava triste, passava o dia ao lado dela, a fazendo melhorar pendido carinhos, eu estava sempre ao lado dela.
Um belo dia recebi a notícia que iriamos nos mudar para uma chácara, fiquei feliz demais, ia passar correndo com minha mãe e passeando no campo! Prometi que seria a melhor cachorra de “fazenda” de todas!!
Claro que quando vi umas coisas mágicas, uns petiscos peludos andantes, que vcs humanos chamam de “Ovelhas”, percebi que não daria muito certo, ou melhor daria certíssimo!! Minha mãe saia de casa, e eu ia lá, dei um jeito, achava que tinha petiscos demais por ali, e assim fui indo, não entendia porquê eles brigavam tanto comigo quando eu fazia aquilo, já tinha visto o vovô fazer, achei que estava ajudando.. Um dia peguei o petisco errado, era o amiguinho que a mamãe cuidou desde nené, não vi a diferença dele junto dos outros, e acabei comendo ele. Minha mamãe ficou desolada, pois na cabeça dela o petisco era meu irmão. Então eles tomaram uma decisão, chega de petiscos para mim, agora vão criar vacas! E resolvido, como as vaquinhas eram grandes não me metia com elas.
Mas um dia eu descobrir um portal mágico, que a mãe chamava de galinheiro! Fiz a festa, não sabia direito o que fazer com aqueles bichos, pareciam uns mini dinossauros, então corri atrás delas por horas, achei elas muito gordinhas, coloquei elas no exercício. Não sei por qual motivo que a mãe viu e brigou comigo, acho que não fiz elas se exercitarem o bastante. E assim fui indo, até matá-las e a mamãe ficar triste, pois pra ela eram minhas manas tbm, mamãe colocou elas em um lugar que mal conseguia vê-las de longe.
Não foi por isso que mamãe deixou de me amar, mesmo ela adquirindo novos filhos, maninhos de todos os tipos, eu sempre fui a princesa da casa.
Eu só tinha um problema, adorava sair pra correr no campo com minha sobrinha canina. O problema mesmo era que eu tinha um radar para um animal peçonhento, amava pegar uma Cruzeira (Cobra que tem aqui no sul venenosa). Quase matava minha mãe do coração!! Meus avós corriam pro veterinário, depois da 9′ vez já era cliente vip da veterinária, todos lá já sabiam meu nome e morriam de medo de mim hehehe Adorava essa brincadeira, pegava as cobras, eles viam, iam correndo pra vet, eu chegava la mordia todo mundo da vet, ficava boa e ia embora.
Mas um dia, que nem estava procurando problemas, vi uma dessas entrando no pátio de casa, a Mel, minha mana mini cão, foi reto nela, uma cobra daquele tamanho mataria minha mana em minutos, claro que fui defender a casa, mas ela era muito grande, e eu já não era uma menina, já tinha meus 12 anos, a cobra me pegou, mamãe contou 27 picadas só nas patinhas da frente, meus avós não estavam em casa, quando eles chegaram eu já estava mal, o veneno dessa cobra faz ficarmos incoaguláveis, eu sangrava por todos meus buraquinhos, quando eles chegaram, ficaram apavorados, correram pro veterinário, que falou que tinha poucas chances de sobrevier.
Como já tinha passado por isso varias vezes, que chegavam a ligar pra minha família vir se despedir de mim e quando eles chegavam eu estava 100%, minha mãe não deu muita atenção, só que desta vez era sério mesmo, fiz 3 bolsas de plaquetas e continuava incoagulável, fiquei uma semana internada, até começar a ficar boa, o mais engraçado, é que eu avançava em todo mundo, ai veio uma moça, que disse que fiquei amiga dela, ela passeava comigo todos os dias que fiquei por lá, ela não sabia quem eu era, mas eu sim, era minha prima, claro que ia deixar ela me agradar, ela era minha vizinha quando morava na cidade, como não lembraria dela? Ela era acadêmica de veterinaria na época.
Depois que dei alta dessa vez, vi o quanto era sério esse negócio das cobras, então mudei, comecei a pegar porco espinho kkkkk E já corria pra veterinária novamente, minha família me amava muito, não queriam me perder por nada.
Aos meus 13 anos ( depois de 9 anos na chácara) me mudei pra cidade com minha mãe e vó. Eu, meu mano e a família animal quase toda.
Eu e meu mano éramos muito grudados, afinal, nascemos juntos e sempre ficamos juntos, 28 dias após fazermos 14 anos, meu mano teve um infarto. Ele nunca teve sintomas de nada, sempre achamos que eu que já tinha passado por tudo isso, que tinha uma perna “guenza” por ter machucado feio em um dos meus passeios, que já tinha apneias e insuficiência cardíaca, que estava com começo de displasia nos quadris, ou minha mana Leide que tem vários probleminhas tbm, inclusive ficou cega devido a eles partiria antes, nunca pensamos que meu mano iria antes de mim.
Minha mãe e eu choramos tanto, eu fiquei sem comer por dias, só voltei a comer porque minha mãe me proibiu de partir por no mínimo um ano depois do meu mano, dai tomei jeito né, voltei a comer, a mãe conseguiu mais uns remedinhos pra mim, que fui me sentindo jovem novamente.
E assim estamos indo, claro que tenho meus probleminhas, toda senhorinha tem, eu faço caquinha dormindo, não consigo mais pular, corro mais devagarzinho, tou meio surdinha, tenho conjuntivite crônica em um dos olhos, meu medo de chuva e barulhos aumentou um monte ( claro, um pouco é dengo e a mãe sabe hahaha).
Minha historia com minha mãe é muito longa, não contei 10% aqui, mas já dá pra vocês verem o quanto eu amo ela e ela me ama.
Apesar de todas minhas dificuldades ainda demonstro isso todos os dias, ainda dou a patinha, encho ela de lambidas, onde a mãe vai tou por perto.
Na verdade, eu deveria chamar a mãe de filha, pois cuidei muito dela e ainda cuido, não deixo nenhum estranho chegar perto dela ou da nossa casa, isso quando não ta chovendo, que dai vou pra minha caminha quentinha na sala de casa hehehe
Vejo tanta gente abandonando seus amigos velhinhos, minha mãe e minha vó são o contrário, me amam muito mais.
Queria que nenhum cãozinho ou gatinho passasse por abandono, nas minhas fugas que cheguei a ficar 21 dias fora percebi o quanto a família cuida de nós, voltava toda machucada e magrinha, e minha mãe nunca desistia de me procurar ou cuidar de mim.
Quando a gente ama nunca abandona, apesar de eu estar velhinha, hoje dia 29 fazendo 15 anos (estou debutando gente!) nunca abandonei ou abandonarei minha família, pois sempre morarei no coração deles e eles no meu.
Essa é um pouco da minha história, espero que tenham gostado, minha mãe adora contar ela, de o quanto fui forte a minha vida toda.
Apesar de ser clichê, sou sempre ao seu lado momis <3
( não é porque sou Akita que estarei sempre ao seu lado, afinal, conheço muitos SRD, inclusive manos meus, que nunca abandonaria seus papis, todo o cachorro e donos que se amam sempre estarão um ao lado do outro, isso se chama amizade verdadeira <3 )
P.S Hoje tenho 15 e minha mãe 20! Ela disse que 75% da vida dela ela viveu comigo, e ainda fala que sou a a melhor cachorrinha que poderia existir, tem como não amar ela? Eu amo demais!

Yasmin Isaia De Freitas

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