Cães são treinados para farejar a doença genética mais comum do mundo: Vem ver!

A capacidade sensorial dos cães é frequentemente utilizada em atividades como buscas, resgates e detecção de substâncias ilegais. 

Nos últimos anos, no entanto, diferentes áreas da saúde têm passado a investigar de forma mais detalhada o uso de cães treinados em diagnósticos médicos. 

Uma pesquisa recente trouxe novas informações sobre esse potencial. A seguir, você vai entender o que foi estudado e de que forma os cães podem atuar na identificação de doenças.

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Cães são treinados para farejar a doença genética mais comum do mundo

Cães são treinados para farejar a doença genética
Tutora fazendo carinho em seu cachorro. Foto: Canva

Pesquisadores de uma universidade no Reino Unido treinaram cães com o objetivo de detectar a fibrose cística por meio do faro. 

A doença, considerada a condição genética mais comum do mundo, afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. No estudo, os cães demonstraram a capacidade de identificar a presença da bactéria Pseudomonas em amostras cultivadas em laboratório. 

Essa bactéria representa um risco grave para pacientes com fibrose cística, já que pode causar pneumonia, infecções do trato urinário e septicemia. 

A pesquisa aponta que os cães, quando bem treinados, podem contribuir como ferramenta auxiliar para detectar a presença dessa bactéria de forma precoce.

A possibilidade de uso dos cães nesse tipo de situação levanta expectativas em relação a novas formas de apoio no combate a doenças pulmonares. 

Pacientes com fibrose cística estão mais propensos a infecções respiratórias recorrentes, e identificar focos infecciosos com rapidez pode fazer diferença no tratamento. 

A habilidade dos cães de reconhecer odores específicos permite que eles atuem em ambientes controlados, identificando amostras suspeitas com precisão. 

Como os cães podem farejar dessa forma?

Cães são treinados para farejar a doença genética
Cão farejando a mão do tutor. Foto: Canva

O faro dos cães é altamente desenvolvido e permite que eles percebam odores em concentrações extremamente baixas. 

Enquanto o ser humano possui cerca de 5 milhões de receptores olfativos, os cães chegam a ter até 300 milhões, dependendo da raça. Além disso, a região do cérebro responsável por processar os cheiros é muito mais ativa nos cães, o que aumenta a capacidade de discriminar odores com precisão. 

Por esse motivo, eles conseguem diferenciar compostos químicos presentes no suor, na urina ou em secreções, mesmo quando misturados a outros odores.

Durante o treinamento, os cães são expostos a amostras com compostos relacionados a determinada condição. No caso da pesquisa com fibrose cística, os animais foram treinados para detectar a presença da bactéria Pseudomonas, que emite compostos voláteis específicos durante seu crescimento em laboratório. 

Os cães aprendem a reconhecer esse cheiro e sinalizam aos treinadores quando percebem algo semelhante em novas amostras. O processo é feito com reforço positivo, para que o animal associe a detecção correta a uma recompensa.

Esse tipo de habilidade já foi testado em outras áreas. A precisão dos cães, quando bem treinados, pode chegar a níveis comparáveis aos de exames laboratoriais em alguns contextos. 

Ainda assim, os cães não substituem os exames convencionais, mas podem funcionar como ferramenta complementar, especialmente em locais com pouca estrutura ou em situações que exigem triagem rápida.

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