Saber o que NÃO FAZER quando o cachorro é envenenado é tão importante quanto avaliar o que precisa ser feito.
Afinal, infelizmente, muitos tutores ainda cometem erros graves diante de uma situação de envenenamento, colocando a saúde dos pets em risco.
Pensando nisso, nós do Portal do Dog preparamos este guia com uma série de considerações super importantes que você deve levar em conta. Acompanhe e saiba mais!
O que NÃO FAZER quando o cachorro é envenenado
Como mencionamos acima, saber o que não fazer quando o cachorro é envenenado é tão importante quanto saber o que fazer.
Desse modo, evitamos aqueles comportamentos equivocados, muitas vezes relacionados com o sentimento de pânico que sentimos, que pode causar mais danos do que ajudar.
Abaixo, listamos de forma breve cada ponto que não deve ser feito nesses casos. Confira:
- Não espere o tempo passar;
- Não provoque o vômito;
- Não ofereça comida ou água;
- Não medique sem prescrição;
- Não negligencie as informações importantes;
- Não se esqueça da sua segurança;
- Não subestime a gravidade;
- Não ignore os cuidados pós-tratamento;
- Não use receitas caseiras sem orientação.
Agora, vamos explorar cada um desses fatores com mais profundidade, para que você possa se manter bem informado sobre o assunto. Continue lendo.
Depois, veja também:
- Como proteger o cachorro de ser envenenado
- Conheça as principais plantas venenosas para cães e gatos
1. Não espere o tempo passar
Muitos tutores criam esperanças de que a contaminação dos seus pets não tenha sido muito intensa e, por isso, preferem “esperar o tempo passar” para ver o que acontece.
Porém, esse tipo de comportamento, muitas vezes, pode ser a decisão mais equivocada de todas. Afinal de contas, pode ser que o tempo que se espera para “ver o que acontece” era o tempo máximo para reverter os danos do veneno.
Dito com outras palavras, pode ser que esperar faça com que o caso não tenha mais solução, levando o seu querido amigo de quatro patas ao óbito.
E como sabemos que você não deseja esse tipo de resultado, portanto, não fique esperando o tempo passar. Procurar o atendimento de emergência é crucial nesse momento.
Dessa maneira, o profissional já poderá avaliar todos os sinais vitais do pet, além de investigar se a contaminação realmente é perigosa ou não.
Caso detecte que é uma situação séria e grave, terá tempo hábil para agir de forma mais assertiva, resultando em maiores chances de sucesso no tratamento.
2. Não provoque o vômito
Outro comportamento que não devemos ter no momento em que percebemos que nosso pet foi envenenado, é o de provocar o vômito.
Muitas vezes, diante do sentimento de desespero, tutores acabam usando os próprios dedos para provocar o vômito no animal de estimação.
Por mais que a intenção seja impedir que o organismo do pet absorva a substância ingerida, na verdade esse comportamento pode causar efeitos rebotes graves.
Por exemplo, se o animal consumiu alguma substância corrosiva, provocar o vômito pode fazer com que a garganta, o esôfago e todo o caminho “percorrido” pelo vômito seja ainda mais prejudicado.
Como consequência, o pet pode ter complicações sérias, ferimentos e problemas ainda mais difíceis de administrar.
Além disso, se o ato de provocar o vômito for feito depois de um tempo, pode ser que a situação seja ainda pior. Afinal, o corpo pode já ter absorvido uma parte do veneno, enquanto outra danifica a garganta do cão.
Por isso, nada de fazê-lo vomitar!
3. Não ofereça comida ou água
Outro comportamento muito comum, mas que está totalmente equivocado, é o de oferecer comida ou água logo após o pet ingerir algo.
A água só deve ser oferecida de acordo com as orientações dadas pelo veterinário, para impedir a desidratação do animal.
Porém, administrar esse tipo de produto, seja água ou comida, pode causar danos ainda piores, caso não seja feito da forma correta.
Isso porque, dependendo do tipo de veneno ingerido, o corpo pode ter grandes dificuldades para processar tudo o que está acontecendo.
Logo, oferecer uma quantidade significativa de comida ou água pode piorar toda a situação.
Portanto, esses atos só devem ser colocados em prática quando, explicitamente, o veterinário diz que é seguro.
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4. Não medique sem prescrição
Essa é mais uma das coisas para não fazer quando o cachorro está envenenado, afinal, não podemos nos esquecer de que medicamentos, acima de tudo, são “drogas”.
E por serem drogas, quando mal administradas podem se transformar em veneno, tanto para humanos quanto para os pets.
E o mesmo vale para medicamentos que foram prescritos há muito tempo, ok? Por exemplo, se o seu cachorro já foi envenenado com algo, anos atrás, e você o medicou de acordo com a orientação do médico veterinário, isso não quer dizer que aquele tratamento seja o ideal para o episódio atual.
Antes de repetir o tratamento, é muito importante entrar em contato com o veterinário para averiguar até que ponto é realmente seguro.
Se ele constatar que não é seguro, é imprescindível levar o pet para a consulta veterinária, a fim de ter uma avaliação mais assertiva da realidade atual.
Até porque, à medida que o tempo passa, as necessidades de saúde do animal podem mudar, o que causa alterações na prescrição de medicamentos.
5. Não negligencie as informações importantes
Quando pensamos no que não fazer quando o cachorro é envenenado, esta é uma das atitudes mais importantes: esclarecer o máximo possível de informações.
Mas como assim? Pare e pense:
- O que o seu pet ingeriu?
- É possível ter uma ideia de quantidade?
- Há quantos minutos ou horas ele ingeriu?
- Quais sintomas apresentou?
- Qual o histórico de saúde do seu cão?
- De que modo foi envenenado, via oral ou pela pele?
Quanto mais informações forem passadas para o veterinário, maiores serão as chances de ele administrar a situação com mais assertividade.
Isso porque, cada caso de envenenamento é encarado como único, pois a dosagem do veneno, o tipo ingerido e até mesmo o histórico de saúde do cachorro interferem na escolha do tratamento ideal.
Por isso, não negligencie informações que possam ser relevantes. Por exemplo, se o seu cão é cardíaco, jamais esqueça de informar isso, além de falar sobre o veneno em si.
6. Não se esqueça da sua segurança
Na hora de cuidar de um pet que foi contaminado, outro cuidado fundamental é com a saúde e a segurança do próprio tutor.
A gente sabe, ver o nosso amigo de quatro patas sofrendo é muito desesperador. É difícil pensar com clareza, mas precisamos nos lembrar que certas substâncias tóxicas também fazem mal aos seus humanos.
Esse é o caso dos chumbinhos. Se o animal consumiu chumbinho, evite entrar em contato com o produto que possa ainda estar pelo ambiente.
Afinal, essa exposição também pode gerar danos à sua saúde, o que tornaria o problema muito maior e mais profundo.
Além disso, lembre-se de que alguns tipos de venenos podem mudar completamente a atitude do cão.
Ele pode se tornar mais agressivo, o que também coloca a sua segurança em risco. Por isso, preparar-se para levar o cachorro com segurança ao veterinário é fundamental.
Se tiver dificuldades, por conta da agressividade do pet, considere a possibilidade de solicitar a visita do veterinário em casa.
7. Não subestime a gravidade
Essa dica está diretamente relacionada com o item um desta lista, que trata da ideia de não esperar o tempo passar.
Isso porque, assim como tem gente que espera o tempo passar para ver o que acontece, outros tentam se enganar dizendo que não é nada grave.
Subestimar a gravidade da situação, só porque, aparentemente, o cão parece tranquilo, pode ser perigoso.
Não estamos dizendo que você deva se assustar, entrar em pânico e sair correndo na rua com o cão nos seus braços, mas, sim, que você deve, sim, conversar com o veterinário sobre o assunto.
Não deixe o tempo passar e evite “apostar na sorte”. Afinal, pode ser que o azar apareça, causando prejuízos para o seu amigo de quatro patas.
É seu dever protegê-lo, lembre-se disso!
8. Não ignore os cuidados pós-tratamento
Além de cuidar muito bem do seu cão no momento em que o incidente acontece, lembre-se de que o pós-tratamento é crucial.
Se o veterinário do seu cão prescreveu algum medicamento para ser administrado por dias, considere sempre seguir essa recomendação.
Não negligencie esse processo! Não é porque, aparentemente, o cachorro parece saudável, que você pode interromper o tratamento prescrito.
Se o profissional indicou alguma sequência de tratamento, significa que é necessário segui-la para garantir que, agora, seu amigo está realmente seguro e a salvo de efeitos colaterais.
9. Não use receitas caseiras sem orientação
Por fim, esse é um dos pontos mais importantes quando pensamos no que não fazer quando o cachorro é envenenado.
Afinal, quem nunca pesquisou receitas mirabolantes na internet para lidar com algum problema no dia a dia?
Com relação ao envenenamento canino, isso pode ser muito perigoso. Evite seguir receitas prontas, especialmente de sites que sequer são científicos ou escritos por especialistas.
O mais confiável é a consulta com o veterinário do seu cachorro, presencialmente, e não as diquinhas que vemos por aí.
Em se tratando da saúde e da vida do pet, todo cuidado importa.
Lembre-se disso!