Raças de cachorro não recomendadas para crianças; conheça

A escolha de um cachorro para conviver com crianças exige atenção a diversos fatores. 

Embora muitos animais tenham temperamentos dóceis e se adaptem bem à presença de pequenos, nem todas as raças apresentam o perfil ideal para esse tipo de convivência. 

Comportamento, nível de energia, paciência e histórico de socialização estão entre os pontos que precisam ser considerados. 

A seguir, você vai entender quais raças pedem mais cautela quando o ambiente familiar inclui crianças pequenas.

Veja também: Você sabia? Cachorros podem estimular o desenvolvimento de crianças

Quais as raças de cachorro não recomendadas para crianças?

Algumas raças de cachorro, por características comportamentais específicas, não costumam ser recomendadas para famílias com crianças. 

Isso não significa que todos os cães dessas raças apresentarão problemas, mas sim que a chance de conflitos ou dificuldades de convivência pode ser maior, especialmente quando não há experiência com adestramento, socialização e supervisão adequada.

Conheça algumas dessas raças:

Akita

Raças de cachorro não recomendadas para crianças
Cachorro Akita deitado no chão. Foto: Canva

O Akita é um cão de grande porte, com personalidade forte e tendência à dominância. 

Costuma ser leal ao tutor, mas pode apresentar resistência a estranhos e, em alguns casos, impaciência com brincadeiras muito agitadas ou invasivas, como as que crianças pequenas costumam fazer. 

Por ser um cão que exige liderança clara e socialização desde cedo, ele pode não ser a melhor escolha para famílias que não têm experiência com raças de temperamento mais reservado e protetor. 

A convivência pode se tornar difícil sem orientação adequada, e sua força física também exige cuidados extras durante as interações com crianças.

Pinscher

Raças de cachorro não recomendadas para crianças
Pinscher deitado no chão. Foto: Canva

Apesar do tamanho pequeno, o Pinscher tem um temperamento forte, é territorialista e pode reagir de forma intensa a estímulos como gritos, movimentações bruscas ou tentativas de aproximação feitas de maneira inadequada. 

Cães dessa raça são atentos, ativos e muitas vezes desconfiados com pessoas fora do seu círculo de convivência. 

Crianças, por ainda estarem aprendendo a lidar com limites e linguagem corporal dos animais, podem provocar reações inesperadas. 

Um Pinscher mal socializado ou que não se sinta seguro pode latir com frequência, tentar morder ou se mostrar irritado diante de situações comuns na rotina de uma casa com crianças.

Dachshund

Raças de cachorro não recomendadas para crianças
Dachshund em pé, olhando para cima. Foto: Canva

Também conhecido como “salsicha”, o Dachshund é um cão com personalidade marcante. 

Embora muitos sejam carinhosos com os tutores, essa raça pode demonstrar possessividade, ciúmes e tendência à desconfiança com desconhecidos. 

Crianças pequenas podem ser vistas como ameaças ao território ou aos objetos do cão, como brinquedos ou o próprio espaço para dormir.

Além disso, o Dachshund pode reagir de forma defensiva quando é incomodado durante o descanso ou manipulado de maneira incorreta. Esses comportamentos tornam a supervisão fundamental quando há crianças no ambiente.

Chow Chow

Raças de cachorro não recomendadas para crianças
Chow Chow em pé no gramado. Foto: Canva

O Chow Chow tem aparência imponente e costuma ser bastante reservado. Sua personalidade tende a ser mais independente e, em muitos casos, ele não tolera brincadeiras intensas ou contato físico forçado. 

Crianças costumam querer abraçar, carregar ou brincar de forma mais agitada, o que pode causar desconforto nesse tipo de cão. 

O Chow Chow também é conhecido por não demonstrar obediência com facilidade e por ser pouco tolerante a ordens, o que dificulta a mediação de conflitos no convívio familiar. 

Por essas razões, é uma raça que pede mais atenção quando considerada para lares com crianças.

A importância da supervisão constante

Independentemente da raça do cão, a supervisão constante nas interações com crianças é fundamental. 

Animais e crianças possuem formas diferentes de se expressar, e a falta de compreensão mútua pode levar a situações de estresse ou até acidentes. 

Mesmo cães dóceis podem se sentir acuados ou irritados se forem incomodados durante o descanso ou se interpretarem uma brincadeira como ameaça. 

O papel dos adultos é garantir que a convivência aconteça de forma segura, respeitosa e gradual. Ensinar as crianças desde cedo sobre como se aproximar dos cães, respeitar os sinais de desconforto e evitar atitudes invasivas é uma medida essencial para prevenir conflitos e criar uma relação mais equilibrada. 

Ao mesmo tempo, é importante entender que o comportamento do animal também depende de fatores como histórico de socialização, ambiente em que vive e orientação adequada por parte dos tutores.

Veja mais: As melhores raças de cachorro para conviver com crianças

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