O FIV ou vírus da imunodeficiência felina é um assunto muito complicado a ser tratado com os donos de gatos doentes. Como o próprio nome sugere, o FIV está intimamente relacionado ao HIV, o vírus que causa a AIDS nas pessoas.
Nessas circunstâncias, o ideal é oferecer apenas as notícias positivas sobre essa doença. Veja, a seguir!
FIV: O que você precisa saber?
Apesar das semelhanças entre o FIV e o HIV, o primeiro não é transmissível às pessoas. Você não pode pegar AIDS do seu gato. Além disso, gatos diagnosticados com FIV, mas que ainda não apresentam sinais de doença, podem permanecer saudáveis e desfrutar de uma vida normal por um longo período de tempo… geralmente anos.
gato e cachorro amigos – Foto: Freepik
E para os tutores de cães, fica o parecer: não há ainda nenhuma comprovação científica da transmissão para seres humanos e cachorros da FIV. Converse com seu veterinário a respeito!
Agora, vamos às más notícias.
A infecção pelo vírus da imunodeficiência felina enfraquece e, eventualmente, destrói o sistema imunológico de um gato. Por conseguinte e, invariavelmente, leva à morte. Gatos com infecções avançadas por FIV correm alto risco de infecções bacterianas. Além disso, há riscos virais e fúngicos potencialmente fatais e alguns tipos de câncer.
Sintomas
Os sintomas da infecção pelo FIV dependem muito do desenvolvimento de doenças secundárias, mas podem incluir:
- inflamação oral;
- letargia;
- perda de apetite;
- perda de peso;
- vômito;
- diarreia;
- desordens neurológicas.
O vírus é transmitido principalmente por picadas de feridas, de modo que os gatos que saem ou vivem com colegas de casa infectados correm maior risco. Também pode ser transmitida através da placenta de uma rainha infectada para seus filhotes.
Há um pequeno risco associado ao compartilhamento de tigelas de comida, limpeza mútua e outras atividades que podem expor um gato não infectado à saliva de um gato infectado.
gato doente com máscara – Foto: Freepik
Testar o FIV pode ficar um pouco complicado, principalmente devido à possibilidade de resultados falso-positivos. Quando um teste de triagem é positivo em um gato que parece saudável, os resultados DEVEM ser confirmados com outro tipo de teste. Este precisa ter uma menor incidência de resultados positivos falsos.
Também esta em aberto esta opção para os proprietários de gatos que apresentam sintomas consistentes com o FIV. Mas, francamente, os falsos positivos são muito menos prováveis nessas circunstâncias.
Também precisamos fazer testes de triagem positivos com um grande grão de sal em gatinhos com menos de seis meses de idade. Alguns desses indivíduos carregam anticorpos retirados de sua mãe, mas não adquiriram a infecção dela.
Finalmente, portanto, está disponível uma vacina contra o FIV e os gatos vacinados terão um resultado positivo nos testes de triagem, mas não no teste de reação em cadeia da polimerase.
gato filhote com seu veterinário – Foto: Freepik
Tratamento da FIV, a Aids felina
O tratamento para o FIV geralmente se limita a proteger o gato de doenças infecciosas (mantê-lo em ambiente fechado, abordando qualquer coisa que se desenvolva de forma rápida e agressiva etc.) e cuidados de suporte (por exemplo, fornecendo excelente nutrição).
Os medicamentos antivirais que se mostraram tão bem-sucedidos em manter as pessoas infectadas com HIV saudáveis são inaceitavelmente tóxicos e / ou mais ou menos ineficazes em gatos. O interferon às vezes é prescrito, mas os estudos também questionam sua utilidade.
gato com FIV – Foto: Freepik
Prevenção
Prevenir a infecção pelo FIV é tão simples, portanto, quanto manter os gatos dentro de casa e testar os recém-chegados antes de entrarem em casa.
Quando os gatos correm alto risco de desenvolver FIV (por exemplo, vivem com um companheiro infectado ou não conseguem se adaptar a um estilo de vida apenas em ambientes fechados), vale a pena considerar a vacina contra FIV, mesmo que não proteja contra todas as formas do vírus e o gato parece estar infectado em muitos testes de FIV.
Cuide bem do seu amiguinho de quatro patas com todas as dicas de tratamento!
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