O Hospital Albert Einstein em São Paulo é o 35º hospital no mundo e o primeiro da América Latina a conseguir o selo da organização americana Planetree. A permissão de visitação para os pets faz parte de uma certificação internacional de humanização que o hospital conseguiu desde o ano passado.

Foram três anos de preparação e testes sob rígido protocolo em busca de proporcionar uma maior humanização no tratamento, mesmo nos casos nos quais o paciente se encontra em unidades de tratamento semi-intensivo.

Antes da visitação, o cão precisa passar por uma avaliação com o veterinário para liberá-lo com um laudo que comprove seu bom estado de saúde e tomar um bom banho.

Então, uma equipe multiprofissional do Hospital checa se  o cão está de acordo e o médico autoriza a visita. Se todo esse procedimento não estiver  de acordo, a visita não é permitida.

Em entrevista para a Folha de São Paulo, Paulo de Tarso Lima, coordenador da área que implanta as medidas de humanização no Albert Einstein afirma:

 

O encontro com um cão ajuda a relaxar, a retomar a preocupação com o corpo, o que pode ficar perdido em pacientes crônicos.

 

 

Ennio Araújo e Clara. Foto: Zé Carlos Barretta/Folhapress

 

O advogado Ennio de Paula Araújo, que está internado no Hospital Albert Einstein devido a um câncer na bexiga, recebe a visita de Clara, sua cadela da raça Fila de 73 kilos. O advogado conta com animação como foi o encontro:

 

Meus filhos moram fora de São Paulo, são muito ocupados. A Clara acaba me fazendo companhia em horas difíceis. Ela é parte da família. Poder tê-la comigo no hospital faz a diferença no meu ânimo, na minha disposição