Adoção responsável: Sinônimos de amor, afeto e companhia, os bichinhos de estimação são realmente estimados, e com razão. Quem nunca teve, pensa em ter… Quem tem, quase sempre quer mais um.
Cachorros, gatos, hamsters, peixes, coelhos, cágados e iguanas são alguns que podem ser criados em casa. Mas esses queridos seres são, não se pode esquecer, vivos! E isso quer dizer que precisamos tomar algumas medidas para garantir a adoção responsável, independente da espécie que escolhemos.
Complementando o carinho e a presença, o convívio com animais domésticos causa no ser humano alívio de estresse, pois são interações terapêuticas no dia a dia. Se você tiver filhos, é ainda uma boa circunstância para ensinar a ser responsável.
Em contrapartida, o que nós precisamos dar a eles?
Tutora com seu dog – Foto: Freepik
Adoção responsável é assumir com seriedade o animal
Visualizar os benefícios de ter um animal pode ser mais fácil do que as responsabilidades que teremos com ele. Não que sejam coisas impossíveis, pelo contrário, mas é bom avaliar se você está no melhor momento para adequar-se a um novo ser e isso precisa ser pensado seriamente, afinal, estamos falando de vidas.
Antes de qualquer coisa, comece a interagir com animais para observar comportamentos, personalidade e necessidades que ele tem. Visite pessoas que já tenham, e, preferivelmente, visite abrigos.
Dar preferência a animais que vem de abrigos é adotar com responsabilidade
Tutora com seu Pitbull – Foto: Freepik
Principalmente se você vai comprar, dê preferência a animais que estão em abrigos pois o risco da procedência ser duvidosa é bem menor do que comprar com vendedores diretos – que você não tem acesso à maneira como estão sendo tratados e pode cometer o erro de cair em uma compra irregular ou mesmo ilegal.
Nos abrigos, é possível perceber melhor, enquanto escolhe, o tipo de bichinho que mais se adequa a sua rotina. Tem a vantagem de tirar dúvidas com os funcionários e aprender mais sobre o animal em questão, tendo assim mais condições de avaliar se deve adotar ou não.
Adaptando a casa e o coração para bem receber o animal
Pinscher com tutores – Foto: Freepik
Se decidiu levá-lo pra casa, dedique um tempo, sobretudo no início, para criar vínculo com ele. Como toda relação, essa precisa ser construída e é sua disponibilidade para estar com o bichinho que vai dar o tom de proximidade.
Esse tempo também vai facilitar para que você conheça suas reais necessidades, pois apesar das instruções gerais cada caso tem suas particularidades.
Essa é também a hora de pensar em como adaptar o ambiente. Tal como uma visita, lembrando que será permanente, receba-o da maneira mais confortável possível.
Escolha um local arejado, cuja temperatura seja agradável tanto em dias quentes quanto frios demais, com iluminação e ventilação adequadas.
Dê espaço para ele movimentar-se e brincar e não esqueça de arrumar uma cama confortável, porque sim, todos merecem tirar um bom cochilo!
E por falar em básico, uma área para urinas e fezes é fundamental.
Não esqueça da segurança
Esse é um ponto bastante relevante para a adoção. Se você decide pegar um gato, por exemplo, que instintivamente gosta muito de sair, mas vive em apartamento, colocar telas de proteção nas janelas é o essencial.
e grades também são fundamentais para abrigar animais de grande porte.
Conjuntamente à segurança, tenha atenção aos produtos químicos espalhados pela casa. São geralmente tóxicos e causam reações adversas para os bichanos.
Por falar em reações adversas, tenha sempre o número de um veterinário em mãos. Para ocasiões assim e para cuidar da saúde rotineira.
Zelo com a saúde faz parte da adoção responsável
Cachorro no parque com sua bolinha – Foto: Freepik
Assim como nós devemos ir regularmente ao médico, os animais também precisam. Certifique-se de manter os ciclos vacinais em dias, bem como a vermifugação e medicação contra carrapatos, pulgas e outros parasitas.
Esteja vigilante para o surgimento de problemas na pele, obesidade ou peso abaixo da média. Para tanto, a visita regular ao veterinário é crucial, pois um profissional estará sempre acompanhando a saúde e alertando se houver demanda de exames.
Um ambiente adequado, como falamos, influencia, da mesma forma, na saúde. A alimentação não pode ser deixada de lado, bem como atividades físicas e jogos de estímulo mental.
Devo ou não castrar o animal?
A castração é outro ponto da saúde animal, e portanto da adoção responsável, para levar em conta. Se você não quer sua casa cheia de filhotes, já sabe que deve castrar.
Acima disso, castrar é benéfico pelas seguintes questões:
- O animal se adapta mais facilmente a novos ambientes e animais
- Reduz a agressividade e estresse
- Diminui comportamentos como marcação territorial e fugas
- Evita o surgimento de infecções e doenças no sistema reprodutivo, como tumores na mama
- Pode reduzir gastos médicos ao longo do tempo
Adoção responsável é companhia e cuidado para a vida toda
Cachorro de lingua pra fora. Foto Freepik
A vida útil do animal vai variar conforme a espécie, raça e saúde que tenha. Não dá para adotar um animal presumindo quanto tempo de vida terá, mas é crucial o compromisso de cuidar dele por quanto tempo viva.
Se você é uma pessoa que precisa se mudar constantemente, avalie qual tipo de animal poderia levar toda vez que se mudar e se terá tempo de acompanhar sua adaptação ao novo ambiente a cada vez que isso ocorrer.
Se você não tem filhos mas pensa em ter um dia, pondere qual espécie tem bom relacionamento com crianças.
E em hipótese alguma adote um animal acreditando que “caso não dê certo, irei doá-lo”. Essa atitude é irresponsável para com a saúde deles, que além de levar tempo para novas adaptações se apegam ao cuidador.
Contribua para mais adoções responsáveis
Mesmo que esse não seja o momento que vai adotar, pode contribuir para que outras pessoas façam-no de maneira responsável.
Compartilhar informações sobre é um passo simples que pode ser mencionado toda vez que ouvir alguém falar do assunto.
Ajude a pessoa a ponderar sobre a adequação do animal em sua vida, as necessidades que ele terá, o espaço e atenção de que necessita.
Visitar e acompanhar abrigos e ongs da causa, doando bens e dinheiro, dedicando um tempo para o trabalho voluntário ali, ofertar seus serviços profissionais (de fotografia por exemplo) são formas de também contribuir para que outra pessoa venha a fazer uma adoção responsável.
- Veja também: Dor de um cachorro com câncer: Como aliviar?
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