Você já parou para pensar em como ser um tutor responsável? Já parou para analisar o que pode te ajudar a oferecer o melhor para o seu cachorro ou gato? Esse tipo de reflexão é importante, pois, na correria do dia a dia, podemos deixar passar alguns cuidados que são essenciais para os nossos amigos peludos, o que pode provocar malefícios no futuro.

Por conta disso, a equipe do Portal do Dog preparou este guia com uma série de considerações que vão te ajudar a refletir sobre o que pode ser melhor para o seu animal de estimação. Acompanhe e confira com a gente!

ser um tutor responsável

Mulher feliz abraçando os seus dois cachorros. Foto: Canva.

Como ser um tutor responsável?

Apesar de não existir nenhum manual infalível de como ser um tutor responsável, ainda assim podemos, sim, refletir sobre alguns pontos que são inegociáveis e que fazem toda a diferença na vida dos animais de estimação.

Nos próximos tópicos, descrevemos esses pontos que merecem atenção e queremos te convidar para refletir se na sua casa esses cuidados estão sendo colocados em prática. Assim, você já poderá pensar em estratégias de mudanças positivas, caso necessário, combinado?

Siga com a gente:

1. Pesquise sobre a raça para ser um tutor responsável

Saber mais sobre a raça de pet que você tem em casa é um bom ponto de partida. Afinal, cada raça pode ter as suas próprias necessidades nutricionais e de cuidado. Por exemplo, algumas raças de cães são mais propensas ao desenvolvimento de doenças cardíacas, enquanto outras têm mais risco de desenvolver doenças oculares.

Isso significa que cada raça pode ter os seus pontos fortes e fracos nesse sentido, e é importante os tutores terem conhecimento disso para poder ficar atento aos sinais de que algo não vai bem.

Além dos fatores relacionados à saúde, pesquisar sobre a raça também nos ajuda a saber quanto de exercício e estímulo mental um animal precisa. Assim, podemos oferecer mais qualidade de vida e um ambiente que realmente propicie um desenvolvimento saudável.

Em terceiro lugar, temos ainda o temperamento, que tem tudo a ver com a raça do animal de estimação. Se sabemos mais sobre o pet, pesquisando sobre a raça, podemos compreender melhor seu temperamento, aprendendo a lidar de forma mais equilibrada.

Confira também: Como refrescar o gato no calor?

2. Invista em cuidados veterinários

Os cuidados veterinários fazem parte do processo de ser um tutor responsável. Esses cuidados, diferentemente do que muitos pensam, não deve acontecer apenas quando o gatinho ou o cachorrinho estão apresentando sintomas de que algo não vai bem.

Mas, sim, esses cuidados devem fazer parte da rotina dos animais de estimação, que precisam de check-ups regulares e da vacinação em dia para ter uma vida mais longa e feliz.

Inclusive, se você deixar para levar o pet ao veterinário apenas quando ele tiver algum sintoma ruim, pode ser que não perceba precocemente quando algo está afetando a saúde do animal. E quando pensamos em saúde, muitas vezes a detecção precoce das doenças pode fazer toda a diferença na evolução do tratamento.

ser um tutor responsável

Mulher dando um beijo no cachorro. Foto: Canva.

3. Forneça alimentação adequada para ser um tutor responsável

Cada animalzinho pode ter as suas necessidades específicas quando o assunto é alimentação. Isso significa que devemos saber o tipo de ração que é adequada para o animal, bem como a quantidade que deve ser fornecida ao longo do dia.

Quem pode orientar, quanto a isso, é o veterinário, que terá a expertise para te ajudar a compreender o que pode, realmente, ser uma boa opção para o seu bichinho.

É muito importante ter esse olhar mais cuidadoso com relação ao que o pet come, pois não é todo tipo de alimento que pode ser oferecido aos animais de estimação. Além disso, a falta de controle calórico também não é recomendada, uma vez que pode levar ao sobrepeso e, mais tarde, a uma série de problemas de saúde.

Por isso, é muito importante que você sempre adeque a alimentação de acordo com o que é considerado ideal para o seu bichinho. Esse é mais um comportamento de quem quer ser um tutor responsável.

Veja mais: Como refrescar o gato no calor?

4. Pratique exercícios com o pet

Os animais de estimação também precisam de cuidados com relação à prática de exercícios físicos. Eles precisam ser estimulados para praticar exercícios diariamente.

Sem esse tipo de estímulo, o sobrepeso pode se tornar um problema de saúde. Além disso, mesmo quando o pet não engorda, o sedentarismo pode apresentar riscos, aumentando as chances de o animal desenvolver problemas físicas e, ainda, mentais, já que ele poderá ter quadros de ansiedade, depressão, estresse, entre outros.

Por isso, se você realmente deseja oferecer o melhor para o seu pet, sendo um tutor responsável e que faz a diferença na vida do bichinho, lembre-se de que será necessário reservar um tempo do seu dia para brincar e exercitar o bichinho, independentemente de ser cachorro ou gato.

ser um tutor responsável

Mulher no sofá abraçando o seu cachorro. Foto: Canva.

5. Estimule a mente do pet para ser um tutor responsável

Assim como o corpinho do pet precisa ser estimulado, a mente dele também merece esse tipo de cuidado. Nesse caso, você pode investir em uma série de jogos e brincadeiras que possam desafiar a mente do animal, como a montagem de circuitos, esconder petiscos em locais que exigem uma “caça”, e assim por diante.

Tudo isso estimula os instintos dos pets, além de mantê-los entretidos ao longo do dia. Mais tarde, esses efeitos vão ser convertidos em uma qualidade de vida melhor, pois o pet não terá tanto tédio e se manterá sempre ativo, pronto para se divertir, caçar, etc.

Vale lembrar que o enriquecimento ambiental tem um papel importante nesse sentido, pois por meio do ambiente onde o pet está, podemos ajudá-lo a ter mais estímulos e mais bem-estar. Pense nisso.

Veja mais: Tapete enriquecimento ambiental – O que é, para que serve?

6. Treine o seu animal de estimação

Os treinamentos também podem entrar para a nossa lista do que fazer para ser um tutor responsável. É o caso de treinar comandos de obediência, por exemplo, pois eles ajudam o cachorro e o gato a compreenderem o que se espera deles em determinadas situações.

Além disso, esses comandos podem ajudar a acalmá-los quando estiverem em locais públicos e ficarem um pouco ansiosos e agitados.

Outro benefício é que o treinamento reduz as chances de haver conflitos com outros animais. Pois se um pet resolver “encarar” o outro, o comando bem estabelecido poderá impedir que haja um ataque. Por isso, pode ser uma boa prática.

E lembre-se: esse tipo de treinamento deve ser contínuo, ok? Não apenas algo pontual.

ser um tutor responsável

Mulher dando um beijo no seu gato. Foto: Canva.

7. Socialize o bichinho para ser um tutor responsável

A socialização faz parte dos cuidados essenciais com qualquer animal de estimação. E não estamos falando apenas de apresentá-lo para a família, hein?

Os pets precisam, de alguma forma, ver outros animais, outras pessoas e outras situações. Apenas dessa forma é que eles poderão desenvolver, com mais facilidade, a capacidade de serem resilientes e de se adaptarem a situações adversas que podem acontecer ao longo do dia, diferentemente de um pet não socializado.

Se o pet não tem esse estímulo, ele pode ficar muito ansioso quando algo novo acontece, bem como pode ser super medroso ou até mesmo agressivo.

Por isso, se você quer ser um tutor responsável, considere socializar, da forma certa, os seus bichinhos de estimação.

Veja mais: Erros na socialização do cachorro: Conheça e saiba evitar!

8. Forneça ambiente seguro

É muito importante que você também forneça um ambiente que seja seguro, confortável e acolhedor para o animal de estimação. Ele precisa de uma área para fazer as necessidades, outra para comer, outra para dormir, e assim por diante.

Além disso, o ambiente precisa ser seguro de modo que ele não passe frio, não venha a ser atacado por animais de fora, etc.

Tudo isso é essencial para que ele possa viver tranquilamente, com menos estímulos que o levem ao estresse, por exemplo.

E, ah! Não se esqueça de que ambiente seguro não é o mesmo que ambiente monótono, ok? O pet precisa ter estímulos bacanas no seu lar para se entreter e ser mais feliz.

ser um tutor responsável

Mulher dando um beijinho no seu cachorro. Foto: Canva.

9. Mantenha a higiene

A higiene é um dos principais pilares do bem-estar e da saúde de qualquer animal de estimação. Por isso, se você quer realmente ser um tutor responsável, considere criar uma rotina de cuidados com a higiene, que pode considerar aspectos como:

  • Escovação dos pelos;
  • Banhos;
  • Escovação dental;
  • Corte das unhas;
  • Limpeza do ambiente onde dorme;
  • Limpeza da caixa de areia;
  • Higienização das patas depois de sair de casa;
  • Entre outros pontos de atenção.

Lembre-se, ainda, que cada raça pode ter uma necessidade mais específica de higiene. Por exemplo, cachorros de pelos longos podem precisar de mais cuidados do que cachorros de pelos curtos.

Veja mais: Higiene do cachorro – Com o que se preocupar? O que fazer para mantê-lo limpo?

10. Preze pela segurança para ser um tutor responsável

Um tutor responsável deve sempre prezar pela segurança do animal. E essa segurança está relacionada com muitas situações diferentes, como:

  • Alimentação que não o coloque em risco de se contaminar;
  • Segurança no ambiente onde está, com telas de proteção e portões, se necessário;
  • Vacinação em dia, para impedir a contaminação do animal;
  • Segurança ao passear, usando caixa de transporte e coleiras adequadas;
  • Remoção de itens que podem causar acidentes, como produtos de limpeza ao alcance do pet;
  • Entre outros cuidados que podem variar de situação para situação.

Avalie quais são os cuidados que o seu pet precisa para estar mais seguro e invista nesse tipo de cuidado para ser um tutor responsável.

11. Ofereça atenção emocional

Por fim, não se esqueça de oferecer atenção emocional para o seu bichinho. Eles precisam de carinho, amor e atenção para se sentirem tranquilos e felizes. Caso contrário, poderão sentir solidão e até mesmo sensação de abandono, o que pode gerar ansiedade e outros conflitos.

Sabemos que, às vezes, a rotina é corrida, o que atrapalha na hora de oferecer esse tipo de atenção. Mas não se esqueça de que ela é indispensável para o seu amigo peludo.

 

Esperamos que esse guia possa te inspirar e te ajudar a ser um tutor responsável. Qualquer dica, sugestão ou dúvida, deixe o seu comentário. E, ah! Lembre-se de que o veterinário é o profissional que pode te ajudar a montar a lista mais ideal para o seu pet, no que diz respeito a ser um tutor responsável, de forma personalizada, para ele, ok?

Não descarte a opinião do especialista. 😉

Veja agora: