Você já imaginou o seu felino ganhando um prêmio que o coloca na posição de melhor felino do mundo?
Pois é. Foi o que aconteceu com o Max, um gato persa brasileiro de 3 anos de idade, que conquistou o coração dos jurados de um dos eventos felinos mais importantes do mundo.
Continue lendo para saber mais!
Melhor felino do mundo
Max é o nome da mais nova estrela internacional do mundo dos gatos. É que o persa de 3 anos de idade recebeu o prêmio de campeão mundial do FIFe World Show 2024. Na prática, Max foi considerado o melhor gato do evento dentro da sua categoria de Macho Neutro.
Para conquistar a premiação, os tutores Vânia Costa e Ramon Andrade tiveram de viajar com seu pet até Oslo, na Noruega, que é onde acontece o tradicional evento.
No entanto, a preparação para a participação efetiva no evento começou muito antes, já que o gato foi preparado por meses, junto ao gatil Libélula Azul.
O evento
O FIFe World Show é um dos mais prestigiados eventos internacionais de felinos, reunindo anualmente 1.100 participantes vindos de 26 países diferentes.
Centenas de tutores levam seus gatos para competir em categorias que consideram tanto aspectos de beleza quanto características comportamentais, em um julgamento detalhado e criterioso.
A competição é dividida em quatro categorias principais: macho fértil, fêmea fértil, macho castrado e fêmea castrada, proporcionando uma avaliação justa para cada perfil.
O evento atrai amantes de gatos de todo o mundo, destacando a diversidade e a excelência no cuidado com esses pets.
É aceitável que os tutores façam seus pets participarem de competições?
Pode parecer bastante questionável a participação de pets em eventos como o FIFe World Show.
Por isso, é muito importante que o tutor siga algumas dicas de cuidados e de atenção antes de inscrever o pet em qualquer tipo de evento destinado aos animais.
Continue lendo para saber mais.
A escolha do evento
Ao optar por inscrever o pet em uma competição, é essencial avaliar cuidadosamente o evento escolhido.
Priorize concursos que possuam critérios claros de avaliação e que estejam comprometidos com o bem-estar animal acima de tudo.
Eventos como o FIFe World Show, por exemplo, têm reconhecimento internacional e padrões rigorosos.
Ou seja, garantindo que o ambiente seja adequado e seguro para os animais.
Conhecer previamente a estrutura e a organização ajuda o tutor a assegurar que o pet estará em um espaço que respeita suas necessidades físicas e emocionais.
Leia mais: Homem morre de raiva humana no Tocantins
Cuidados e equilíbrio
Participar de competições pode ser uma experiência positiva para os pets, desde que os tutores mantenham o equilíbrio entre as demandas do evento e o bem-estar do animal.
Respeitar os limites do pet é fundamental.
Garantir que ele não seja submetido a situações de estresse prolongado ou esforços físicos excessivos, também.
Além disso, oferecer um ambiente calmo, alimentação adequada e acompanhamento veterinário antes e durante o evento são medidas indispensáveis para preservar a saúde do pet.
Cuidado com a humanização
Ao inscrever um pet em competições, é importante evitar a humanização excessiva, que pode levar à projeção de expectativas inadequadas sobre o animal.
Lembre-se que o seu pet é um animal, e não uma pessoa.
Cada pet possui seu próprio temperamento e limites, e forçá-lo a atender a padrões exclusivamente humanos pode causar desconforto e até problemas comportamentais.
Inclusive, temos um artigo sobre isso: Humanização negativa dos pets: O que é e como não cometer?
O tutor deve lembrar que o bem-estar do pet deve sempre estar em primeiro lugar, acima de qualquer reconhecimento ou prêmio.
Preparação desde cedo é fundamental
Para que o pet se adapte bem ao ambiente competitivo, a preparação deve começar desde cedo.
A socialização e a exposição gradual a novos ambientes, sons e interações são importantes para evitar reações de medo ou estresse.
Além disso, cuidados regulares com a saúde, higiene e treino comportamental ajudam o pet a estar pronto para participar de competições.
E quem sabe, assim o seu pet pode até ganhar um prêmio de reconhecimento internacional, como foi o caso do Max, de Crucilândia, em Minas Gerais.
Conteúdo revisado por: M.V. Leticia Vianna (CRMV- RJ 18426)
Leia mais: Cão para de “cantar”, e tutora descobre problema grave de saúde