Os cuidados com a saúde dos animais de estimação vão além da alimentação e das vacinas. Alguns problemas podem surgir de forma silenciosa, causando desconforto e complicações sérias se não forem identificados a tempo.
No mês de março, a campanha Março Amarelo chama a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças renais em cães e gatos.
Entre essas condições, a formação de pedras nos rins é uma das mais preocupantes. Mas como saber se o seu pet pode estar enfrentando esse problema? Acompanhe para saber mais!
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Como saber se meu gato ou cachorro tem pedra nos rins?

A formação de pedras nos rins acontece quando há acúmulo de minerais na urina do animal, levando à formação de pequenos cristais que podem se unir e criar estruturas mais rígidas.
Esse problema pode afetar tanto cães quanto gatos e pode causar bastante desconforto. Os sinais nem sempre aparecem de maneira evidente no início, o que torna essencial observar o comportamento do animal.
Entre os primeiros indícios de que um cachorro ou gato pode estar com pedra nos rins, estão mudanças na urina. O pet pode começar a urinar com mais frequência, em menor quantidade ou demonstrar dor ao urinar.
Em alguns casos, o tutor pode notar a presença de sangue na urina ou um odor mais forte do que o habitual. Cães podem apresentar dificuldade para se manter em uma posição confortável ao urinar, enquanto gatos podem evitar a caixinha de areia ou miar de forma diferente ao tentar urinar.
Outro ponto importante é o comportamento do animal. A formação de cálculos renais pode causar dor na região abdominal ou lombar, deixando o pet mais apático ou até mesmo agressivo ao ser tocado.
A redução do apetite e o aumento da sede também podem ser sinais de que algo não está certo. Alguns animais podem apresentar vômito, fraqueza e desânimo sem uma causa aparente.
Em casos mais graves, a obstrução urinária pode ocorrer, impedindo o pet de urinar completamente, o que exige atendimento veterinário imediato.
A importância dos exames de rotina
A melhor maneira de identificar problemas renais antes que evoluam para quadros graves é por meio de exames veterinários regulares.
Mesmo que o animal não apresente sintomas evidentes, exames laboratoriais de sangue e urina podem apontar alterações que indicam o risco de formação de pedras nos rins.
Além disso, exames de imagem, como ultrassonografia e radiografia, são fundamentais para detectar cálculos já formados e avaliar se estão causando obstruções.
Manter uma rotina de consultas veterinárias ajuda a prevenir complicações, pois permite que ajustes na alimentação e nos hábitos do pet sejam feitos antes que o problema se agrave.
Cães e gatos que já tiveram cálculos renais anteriormente precisam de um monitoramento ainda mais rigoroso para evitar a recorrência do problema. A hidratação também é um fator essencial na prevenção, pois a ingestão adequada de água ajuda a diluir a urina e reduzir a chance de formação dos cristais.
O Março Amarelo reforça a necessidade de atenção especial à saúde renal dos pets. Identificar sinais precoces e buscar acompanhamento veterinário são passos fundamentais para garantir a qualidade de vida dos animais e evitar complicações mais sérias.
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