É bem difícil para a maioria das pessoas saber como alimentar um cão diabético, uma vez que o animal apresenta um transtorno metabólico que requer cuidados.

Geralmente os tutores de animais diabéticos sentem-se muito confusos na hora de escolher a melhor opção, entre ração seca, úmida e alimentação natural.

Além disso, é complicado definir o que pode e o que não pode oferecer ao pet como lanchinho no dia a dia.

Essa preocupação com o que o animal come é realmente importante, uma vez que o cão diabético tem problemas com a insulina e, por isso não consegue absorver a glicose ingerida.

Com isso, a principal consequência dessa doença que afeta o pâncreas é, justamente o nível de glicose que se eleva com frequência, prejudicando em muito o metabolismo e a vida do animal de maneira geral.

Mas se você tem dúvidas sobre como alimentar um cachorro diabético, não se preocupe. Elaboramos um texto repleto de informações sobre isso.

Mas é importante dizer que este texto tem caráter informativo e, não substitui, de forma alguma, as orientações de um profissional veterinário.

Escolhendo como alimentar um cachorro diabético

cachorros grandes obedecem mais

Cão comendo – Foto: Freepik

Antes de mais nada, qualquer animal diabético precisa ser diagnosticado e acompanhado por um médico veterinário com frequência.

Ninguém é melhor do que esse profissional para avaliar a situação do cão e considerar todas as suas necessidades nutricionais na hora de elaborar um cardápio adequado.

Existem muitos alimentos que fazem mal para o cão diabético porque impedem a manutenção dos níveis adequados de glicose no sangue.

Por lei, apenas médicos veterinários e zootecnistas estão habilitados a desenvolverem uma alimentação adequada para qualquer animal que tenham um problema de saúde como o diabetes.

Esses profissionais possuem conhecimentos necessários para elaborarem uma dieta bem equilibrada e completa para o cão, ao mesmo tempo em que se mantém os níveis de carboidrato abaixo dos 30%.

Quantidades que fiquem acima disso são potencialmente perigosas para o animalzinho, uma vez que o organismo converte esses carboidratos em açúcar basicamente.

Os alimentos elaborados para cães diabéticos geralmente possuem maiores quantidades de fibras, por exemplo.

Esses componentes ajudam a regular as quantidades de açúcar no sangue, controlando as flutuações dos níveis de glicose.

Basicamente, o que a fibra faz é retardar a digestão, de modo que os alimentos percorrem o tubo digestório em uma forma mais próxima da sua natural.

Isso faz com que não ocorram tantos picos de glicose. Sendo assim, na hora de escolher como alimentar um cachorro diabético, você deve buscar por alternativas que diminuam as quantidades de carboidratos e, que tenham muitas fibras.

Por sorte, atualmente existem muitas rações no mercado que possuem o objetivo de atender essa necessidade nutricional dos animais diabéticos.

Inclusive, várias delas também são destinadas ao controle da obesidade, que é um problema que também pode estar relacionado com o diabetes.

Também há a possibilidade de oferecer ao cão uma alimentação natural, desde que essa seja acompanhada de perto por um profissional especializado.

Qual é o número mais indicado de refeições diárias?

comedouro lento para cachorro

Cachorro comendo – Foto: Freepik

Quando se pensa em um animal diabético, deve-se ter em mente de que ele tem um transtorno metabólico.

Por isso, a sua situação deve ser avaliada com bastante cuidado e atenção, levando em conta as suas demandas nutricionais.

Quando se fala em um cão diabético, pode-se pensar na mesma forma que uma pessoa que tenha o mesmo problema.

A intenção maior é sempre de estabilizar a glicemia do animal, evitando picos e, também quedas bruscas que podem causar problema.

O médico veterinário é a única pessoa que poderá acompanhar o animal e indicar a melhor forma de como oferecer comida a ele.

É comum que os veterinários recomendem duas refeições por dia para cães adultos, até mesmo pensando na manutenção das suas funções e na praticidade para o próprio tutor.

Mas no caso de como alimentar um cão diabético, o profissional pode discutir juntamente com o tutor a possibilidade de aumentar a quantidade de refeições.

O mais importante é que haja uma rotina bem regrada, evitando assim as oscilações nos níveis de açúcar.

Na maioria dos casos o cão também será dependente de insulina e, então as suas refeições deverão ser ajustadas de acordo com os horários das injeções.

Mais uma vez é preciso dizer que tudo isso deve ser orientado pelo médico veterinário.

O que um cachorro diabético não pode comer?

cachorro comendo pão

cachorro comendo pão – Foto: Freepik

Para saber como alimentar um cão diabético, é importante saber o que o pet não pode comer. E quando se pensa nisso, algumas pessoas já pensam logo nos doces, ou seja, no açúcar.

Isso inclui até mesmo aqueles docinhos feito especificamente para pets, uma vez que eles também podem conter açúcar.

A coisa fica ainda mais complicada quando se fala nos doces de consumo humano e os restos de comida da casa.

Mas deve-se dizer ainda que qualquer alimento que tenha altas quantidades de carboidratos tende a ser prejudicial para o animal.

Isso inclui até as rações industriais comuns, uma vez que os índices de carboidratos nelas costuma ser bem elevado. Por isso é tão importante olhar o rótulo.

Mas ainda falando nos alimentos proibidos, existem alguns que ficam em partes camuflados, uma vez que até parecem ser saudáveis, mas que podem fazer mal para um animal diabético.

Muitos tutores gostam de dar frutas para os seus animaizinhos, por exemplo, mas maçãs, manga, melancia e banana possuem muito açúcar.

Até mesmo legumes, como cenoura, batatas e demais tubérculos, por exemplo, contém boas quantidades de amido, que é uma fonte de carboidrato também.

Diante disso, os tutores de animais diabéticos devem solicitar ao médico veterinário informações concretas sobre a nutrição do pet.

Além disso, o cão diabético precisa manter um bom acompanhamento com o médico veterinário, além de receberem alimentos de qualidade e, as doses de medicamentos prescritas.

Como saber se o meu cão é diabético?

cão bebendo água

Cachorro bebendo água Foto: Freepik

Por mais que a diabetes seja uma doença que atinge basicamente o corpo inteiro do animal, ainda assim a evolução na maioria dos casos é bem discreta.

Diante disso, é importante que o tutor esteja bem atento para conseguir detectar o problema precocemente.

Além disso fazer exames nos animais com frequência também contribui com o diagnóstico precoce.

Infelizmente, no dia a dia da clínica, o mais comum é que o tutor descubra o quadro de diabetes quando o organismo do cão já está bem descompensado.

Entre os sinais mais comuns que se costuma observar nesses cães é o aumento da ingestão de água, bem como da frequência de micção.

Além disso, um sinal clássico nesse quadro é a presença de come constante. Mas mesmo assim o animal acaba perdendo bastante peso e massa muscular.

Se os sinais estiverem presentes, é muito importante levar o animalzinho para uma consulta com o veterinário e realização de exames mais detalhados.

Para a comprovação do quadro, o profissional deve solicitar exames de sangue e de urina que sejam complementares.

Por meio deles, é possível fazer o diagnóstico da doença. E se a confirmação vier, o pet terá que passar por uma adaptação na rotina, enquanto que você vai ter que aprender como alimentar um cão diabético.

Infelizmente, a diabetes não tem cura. Mas de qualquer forma, com um bom controle da alimentação, atividade física e administração de medicamentos, é possível manter o animal estável.

O que dar para um cachorro diabético comer?

cachorro comendo cenoura

cachorro comendo cenoura – Foto: Freepik

Por sorte, atualmente o mercado está repleto de rações comerciais especiais para uma série de problemas de saúde e necessidades específicas.

Isso inclui alimentos que servem para animais filhotes, obesos, alérgicos, idosos, com problemas de alergia e, para os animais que têm diabetes.

Sendo assim a questão de como alimentar um cachorro diabético até fica mais simples se você optar por uma ração pronta.

Isso porque grandes indústrias de alimentação animal se preocupam em desenvolver formulações especiais, que sejam bem completas e adequadas para esses animais.

Esses são desenvolvidos para proporcionar um índice de fibras elevado, além de carboidratos complexos.

Em conjunto, esses dois itens ajudam a proporcionar uma digestão e absorção nutricional mais lenta, prolongando assim a sensação de saciedade.

Essa absorção mais vagarosa também é muito importante para que se possa manter os níveis de glicose no sangue.

Além disso, para quem é adepto de uma alimentação natural, também é possível elaborar um cardápio que tenha essencialmente essas características.

No entanto, deve-se ter o maior cuidado em relação a isso, uma vez que a introdução de uma alimentação natural exige muito cuidado para manter todos os nutrientes de que o animal precisa.

Isso é essencial, uma vez que os cães possuem necessidades nutricionais específicas e, devem ser satisfeitas, evitando assim que o pet tenha qualquer problema de saúde.

A melhor opção é consultar um profissional especialista em nutrição, que elabore um cardápio completo, com bom equilíbrio entre proteínas, carboidratos e lipídios, além de oferecer todas as vitaminas e minerais de que o pet necessita.

Até mesmo os alimentos mais saudáveis devem ser usados com bastante cuidado, para que não haja um desequilíbrio no cardápio do pet.

Legumes, verduras e frutas são muito saudáveis e, até mesmo necessários para oferecer vitaminas e minerais para o animal.

É preciso ter cuidado sobretudo com as leguminosas que tenham grandes quantidades de amido, uma vez que se transformam em açúcar no organismo.

Além disso, as frutas também possuem açúcar natural e, é preciso ter bastante cuidado com elas.

Nas fontes de carboidrato, o melhor é optar por fontes que sejam integrais, pois são de absorção mais lenta.

Fontes de proteína devem ser carnes magras e de boa qualidade, pois assim é possível ter absorção eficiente.

Como alimentar um cachorro diabético: horários rígidos

Como oferecer petiscos com segurança

Cachorro esperando alimento Foto: Freepik

Quando se pensa em como alimentar um cão diabético, além de controlar os ingredientes e quantidades, é fundamental manter uma rigidez em relação aos horários.

Para evitar que o organismo tenha picos de glicemia, o cão deve ser alimentado todos os dias nos mesmos horários.

As quantidades também devem ser bem reguladas e calculadas, também para que o corpo do cão não tenha problemas de oscilação metabólica.

Muitos tutores gostam de oferecer petiscos aos seus animais ao longo do dia, mas nesse caso isso não é recomendado.

Caso você queira oferecer alguns ingredientes para o seu animalzinho, converse com o veterinário para estabelecer limites, evitando complicações.

É bem provável que o seu cão precise de injeções de insulina todos os dias. É importante definir os horários das refeições, baseando-se também nos momentos destinados para a aplicação das injeções.

O médico veterinário deve fazer as indicações, mas existe um consenso de que ter horários fixos é fundamental para garantir a saúde e bem estar do animal, realizando-se um controle eficiente da glicemia.

Quais são os requisitos da dieta do cão diabético?

tipos de dietas para cachorros

Enchendo a tigela de ração – Foto: Freepik

Não é fácil saber como alimentar um cachorro diabético, uma vez que existem várias questões que são essenciais para o sucesso do tratamento e manutenção da saúde do animal.

A dieta é um ponto fundamental nesse caso, uma vez que se a alimentação do animal não for consistente, não é possível controlar nem o peso e nem os níveis de glicose na corrente sanguínea.

Se a alimentação não estiver bem controlada, o próprio médico veterinário terá dificuldades para definir a dose mais adequada de insulina para o pet.

Sendo assim, o principal objetivo ao se estabelecer uma dieta adequada para o pet é pensar na manutenção da glicose em níveis que estejam dentro de um limite aceitável.

É fundamental elaborar um cardápio que permita minimizar as doses de insulina. Ou seja, ela deve ser suficiente apenas para que se consiga manter a glicemia dentro de uma faixa adequada.

E é importantíssimo ter em mente que podem ocorrer grandes flutuações, dependendo do tipo de alimento ingerido.

Uma barra de chocolate, por exemplo, é capaz de aumentar muito mais a glicemia de uma pessoa do que um prato de salada com carne.

Mesmo que a quantidade de calorias ingeridas seja essencialmente a mesma, ainda assim o índice glicêmico é bem diferente.

Sendo assim, na teoria, seria necessária uma quantidade bem maior de insulina para compensar a ingestão da barra de chocolate.

Sendo assim, pode-se dizer que o índice glicêmico do chocolate é bem maior e, por isso ele é bem mais prejudicial para quem não produz insulina.

Essa premissa vale também para os cães. Mesmo que a dieta deles seja mais estável, ainda assim, é possível que cause essas flutuações.

Busque pelo equilíbrio

comida de cachorro

Cachorro comendo na mesa Foto: Freepik

Suponhamos que você ofereça ao animal um bife de almoço em um dia e, arroz com cenoura no outro.

Esse é um cardápio que, além de incompleto, é completamente inadequado, uma vez que o índice glicêmico do arroz com cenoura é bem maior do que o do bife.

Sendo assim, as doses de insulina após essas refeições teriam que ser bem diferentes. Isso dificulta em muito os cálculos e o tratamento, uma vez que não é possível fazer uma previsão concreta.

Sendo assim, o cardápio deve ser elaborado visando a estabilização da glicemia do pet. Além de buscar por alimentos com índice glicêmico reduzido, é importante manter um padrão.

Além da manutenção da glicemia, deve-se fazer com que o animal tenha todos os nutrientes e, ainda mantenha um peso adequado.

Em alguns casos, o desafio é ainda maior porque é preciso fazer o animal emagrecer um pouco para que o tratamento faça mais efeito.

Mesmo que em cães a obesidade não influencie tanto no diabetes como acontece em humanos, ainda assim, animais acima do peso têm mais dificuldade em manter a glicemia estável.

Por outro lado, alguns animais diabéticos emagrecem muito antes do diagnóstico. E nesse caso, é importante que o animal alcance um peso adequado para se manter saudável.

Entenda as rações para emagrecimento e manutenção do peso

O controle do peso é fundamental quando se pensa em como alimentar um cão diabético. Isso é especialmente importante quando se pensa nos cães obesos.

Sendo assim, se o animal estiver muito acima do seu peso recomendado, é ideal que siga uma dieta específica para animais obesos.

Inclusive, no mercado atualmente já existem várias rações comerciais que são desenvolvidas para suprir as necessidades de cães que sejam obesos e diabéticos ao mesmo tempo.

Por outro lado, o cachorro diabético que esteja dentro de um peso aceitável pode fazer uso de rações do tipo “light”.

É importante perceber que alimentos dessa categoria são voltados para a manutenção do peso e, não ao emagrecimento, como acontece com as de obesidade.

Existem também muitos alimentos de qualidade que são voltados para os animais diabéticos que estejam dentro do peso.

Por fim, se o cachorro estiver magro demais, deve-se pensar em uma ração com baixo índice glicêmico, mas que tenham mais gorduras.

Além disso, as proteínas devem ser de boa qualidade e, ter excelente absorção.

Alimentação e aplicação de insulina caminham juntas

cão no veterinário

Cão no veterinário – Foto: Freepik

Como já foi dito, saber para se falar sobre como alimentar um cachorro diabético, deve-se pensar também nas aplicações de insulina.

É preciso regular os horários da alimentação e, também da aplicação das injeções. Geralmente o veterinário vai sugerir doses de insulina de acordo com o quadro do animal.

Isso vai variar entre uma até quatro aplicações por dia. A primeira aplicação deve ocorrer logo que o animal acorda pela manhã.

é fundamental controlar se o animal realmente se alimentou antes de aplicar a insulina. Fazer a aplicação sem que ele tenha comido é potencialmente perigoso.

Isso pode fazer com que a glicemia do animal fique muito baixa. Sendo assim, só aplique a dose recomendada pelo veterinário se o seu pet tiver comido a sua porção ideal.

Tudo vai depender do tipo de insulina que o animal usa, mas na maioria das vezes ela é do tipo NPH (humana).

Nesse caso, o seu pico de ação ocorre mais ou menos depois de 8 horas após a administração. Sendo assim, para evitar reduções bruscas na glicemia, a segunda refeição do animal deve ocorrer nesse horário.

Alguns veterinários prescrevem tanto a injeção de insulina quanto a alimentação do pet a cada 12 horas.

Existem também protocolos com mais refeições e aplicações. Existem animais que se adaptam bem com um protocolo de refeições e aplicações de insulina de seis em seis horas.

Alimentos mais adequados para um cachorro diabético

Não é fácil alimentar um cachorro diabético por conta das restrições nutricionais que esses pets apresentam.

Mas o primeiro desafio é o de diagnosticar corretamente o problema. E geralmente ele surge com o que se chama de quatro “P”.

Esse termo se refere aos principais sinais da doença, que são:

  • Polifagia (aumento do apetite);
  • polidipsia (aumento da sede);
  • poliúria (aumento da quantidade de urina);
  • perda de peso.

Mas quando o diagnóstico vem, é importantíssimo iniciar imediatamente uma adequação na dieta, seguindo as necessidades nutricionais do próprio cão e, da diabetes.

Para isso, pode ser bastante útil conhecer quais são os alimentos mais usados nesse caso, por serem seguros aos animais.

Mas deve-se deixar bem claro que o termo seguro não implica em liberação total, sendo necessário ter parcimônia.

Além disso, você precisa seguir a dieta prescrita pelo veterinário especialista, sempre visando evitar oscilações.

De qualquer maneira, veja a seguir algumas opções de alimentos que podem ser usados na dieta de cachorros diabéticos:

  • Frutas: maçã, Pêra, mamão, melão, banana (pouca quantidade), damasco, entre outras;
  • Verduras: acelga, escarola, almeirão, brócolis, couve, preferencialmente cozidas;
  • Legumes: abobrinha, vagem, chuchu, cenoura, berinjela, sempre cozidos no vapor e sem temperos;
  • Grãos: grão de bico cozido;
  • Cereais: aveia em flocos finos; arroz integral, quinoa;
  • Óleo vegetal: algodão, girassol, milho, soja.
  • Ovos: sempre cozidos, limitados a 3 vezes por semana;
  • Carnes: bovina magra, peixe, frango (assados, grelhados ou cozidos).
  • Produtos industrializados: queijo fresco iogurte sem sabor, torrada sem açúcar.

Diante de todas essas opções, pode-se pensar em formas de diversificar bastante a dieta do cachorro diabético, evitando-se provocar prejuízos ao animal.

Conclusão

Alimentar um cachorro diabético é um grande desafio, uma vez que esses animais possuem necessidades nutricionais e restrições bastante específicas.

Tendo isso em mente, é preciso escolher os alimentos cuidadosamente para evitar flutuações na glicemia e, ao mesmo tempo prezar pelo bem estar do cão.

E não se esqueça de que a consistência no tipo de alimentos e nos horários é fundamental.