Você sabe quais são os sinais de má alimentação canina? Em alguns casos, podem parecer silenciosos, enquanto em outros podem ser mais evidentes. De todo modo, saber quais são eles pode nos ajudar na hora de oferecer o melhor para os nossos amigos de quatro patas.

Pensando nisso, a equipe do Portal do Dog preparou este conteúdo com diversas considerações sobre esse assunto. Não deixe de conferir!

sinais de má alimentação canina

Cachorrinho dormindo do lado do pote de comida. Foto: Canva.

Sinais de má alimentação canina

Os sinais de má alimentação canina não podem ser ignorados, tendo em vista que podem, mais tarde, se transformar em problemas mais evidentes e intensos. Por isso, se você perceber sinais de que o pet não tem consumido alimentos adequadamente, considere conversar com o veterinário.

Às vezes, trata-se de uma questão de readaptar a ração e a alimentação do pet, de modo a oferecer mais nutrientes e vitaminas.

A seguir, você verá quais são esses sinais que podem ser observados:

1. Perda ou ganho de peso excessivo

Por motivos óbvios, um dos principais sinais de má alimentação canina é a perda ou o ganho excessivo de peso. No caso da perda, a quantidade de calorias ingeridas podem não estar sendo adequadas às necessidades do cachorro, resultando nesse emagrecimento inexplicado.

Já no caso do excesso de peso, as calorias podem ser muito acima do recomendado para o pet, e ainda, podemos estar falando de “calorias vazias”, que é quando a ração engorda, mas não necessariamente oferece nutrientes e vitaminas que são essenciais para os nossos amigos peludos.

Portanto, se o seu pet tem apresentado mudanças no peso, considere avaliar a ração ou os alimentos, no geral, que ele tem consumido, de modo a garantir um equilíbrio calórico e vitamínico melhor.

E não se esqueça de que isso deve ser feito de forma personalizada, ok? Pois, dependendo do metabolismo do cachorro, ele pode engordar ou emagrecer mais facilmente e, nesses casos, uma adaptação da alimentação se faz necessária.

Veja mais: Evitando o ganho de peso do cachorro: combatendo a obesidade em cães

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Cachorro comendo a sua ração no pote. Foto: Canva.

2. Mudanças na pelagem

A saúde da pelagem do nosso cachorro está intimamente relacionada com a alimentação dele. Caso o pet não esteja consumindo nutrientes essenciais, ele poderá apresentar problemas como:

  • Queda excessiva de pelo;
  • Pelagem mais opaca;
  • Pelos quebradiços e frágeis;
  • Alterações na grossura e quantidade de pelos.

Portanto, se você percebe esse tipo de alteração no seu pet, é muito importante investigar se a alimentação dele está adequada ou não. Lembrando que ácidos graxos essenciais, como os ômega-3 e ômega-6, vitaminas A e E, e proteínas de alta qualidade são fundamentais para a saúde da pele e do pelo.

Por isso, é importante sempre avaliar a embalagem da ração que está sendo oferecida, e sempre seguir as recomendações dos especialistas, para o pet ter acesso a uma alimentação mais saudável.

Em alguns casos, o veterinário pode até indicar algum tipo de suplementação específica para o seu cachorro, por isso, a visita ao profissional para averiguar o que tem causado alterações na pelagem é fundamental.

Até porque, assim como esse pode ser um sinal de má alimentação, também pode ser o indício de outras questões de saúde.

3. Problemas de pele é um dos sinais de má alimentação canina

Assim como acontece com a pelagem, a pele do cachorro também é um fator determinante na nossa análise dos sinais de má alimentação canina. Se a pele está seca, com irritações, descamações e até em infecções cutâneas, pode ser que o animal de estimação esteja ingerindo poucos nutrientes essenciais para a saúde cutânea.

Basicamente, os mesmos nutrientes que são essenciais para a pelagem são, também, para a pele. Contudo, nada de dar suplementação para o cachorro sem nenhum tipo de respaldo médico, ok?

Converse sempre com o veterinário para encontrar uma dieta que proporcione mais saúde para a pele do seu amigo, de forma segura e sem contraindicação.

Veja mais: Você faz?! 9 cuidados com a pele do cachorro que você precisa ter!

4. Flatulência é um dos sinais de má alimentação canina

A flatulência em cães pode ser considerado um dos principais sinais de má alimentação canina. Afinal, o seu excesso demonstra que a alimentação não está adequada às necessidades do corpinho do cachorro.

Se os alimentos estão sendo difíceis de digerir, o animal pode acabar tendo um aumento na produção de gases dentro do intestino. Isso acaba causando as temidas flatulências, além de dores e desconfortos para o cachorro.

Alguns ingredientes, como no caso os artificiais, podem acabar dificultando o funcionamento do sistema digestivo do cachorro, resultando nos gases.

Porém, é importante avaliar o comportamento do animal na hora de se alimentar, tendo em vista que, às vezes, a flatulência também pode ser um indicativo de que o animal está comendo muito rápido ou está praticando poucos exercícios físicos.

Portanto, além de observar a alimentação em si, verifique o estilo de vida do pet para tentar minimizar a flatulência. E lembre-se de oferecer um espaço tranquilo e controlado para o pet comer sem ter que “correr contra o tempo” para isso.

sinais de má alimentação canina

Cachorro olhando para vasilha com doces. Foto: Canva.

5. Diarréia ou constipação

Dentre os sinais de má alimentação canina, não podemos deixar de mencionar os casos de diarreia ou constipação. Ambos estão intimamente relacionados à qualidade e quantidade de alimentos oferecidos.

Por exemplo, a diarreia pode ser um indício de que o pet possui uma intolerância ou alergia a certos tipos de proteínas ou grãos, logo, significa que determinado alimento não deve ser consumido.

Além disso, a diarreia também pode aparecer quando os alimentos oferecidos são de baixa qualidade ou não indicados para cachorros, como os restos de comida que sobram nos pratos dos tutores.

Por outro lado, a baixa qualidade dos alimentos também pode ser a causa da constipação, assim como a falta de hidratação adequada.

Alimentos sem fibras também podem ser os causadores dessa “pausa” no intestino do cachorro e, por isso, é importante verificar o que está acontecendo, conversando com o veterinário para adaptar melhor a alimentação.

Veja também: Como tratar a constipação canina: Dicas para aliviar o desconforto do seu cão

6. Problemas dentários é um dos sinais de má alimentação canina

Problemas nos dentes do cachorro também podem ser indicativos de má alimentação. É o caso do aparecimento de inflamações, como gengivite, e perda precoce dos dentes.

O enfraquecimento dos dentinhos do cachorro também pode ser um indicativo de que ele não está consumindo alimentos da forma adequada. E não estamos falando apenas dos nutrientes, mas também da textura do alimento.

Isso porque, rações úmidas ou muito macias podem contribuir para o aumento de placas bacterianas e tártaro, pois não promovem uma mastigação adequada.

Além disso, é claro que a falta de nutrientes específicos também pode resultar em problemas dentários específicos, como a falta de vitaminas e minerais fundamentais para o fortalecimento do sorriso.

Nesses casos, escolher uma ração que estimule a mastigação e até mesmo oferecer brinquedos que ajudam a manter o sorriso forte, estimulado e limpinho, pode ser um bom caminho que vale a pena ser considerado.

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Tutor colocando comida úmida no pote do cachorro. Foto: Canva.

7. Apatia e falta de energia é um dos sinais de má alimentação canina

O comportamento do cachorro, de uma forma geral, pode nos dar muitos sinais de má alimentação canina. Isso porque, a apatia e o cansaço excessivo podem ser sintomas de deficiências nutricionais significativas.

O pet pode se sentir sem energia suficiente ou seu metabolismo está sofrendo por falta de nutrientes essenciais para a manutenção da energia. Com o passar do tempo, o cachorro pode sentir apatia excessiva, sem ter forças para brincar, interagir, etc.

Nesses casos, é fundamental avaliar a dieta do cão para garantir que ela atenda a todas as suas necessidades nutricionais, considerando fatores como:

  • Idade;
  • Raça
  • Nível de atividade;
  • Saúde geral.

Em alguns casos, a suplementação pode ser necessária para atender às necessidades específicas do animal. Mas lembre-se, esse tipo de suplementação nunca deve ser feita de forma aleatória, e o melhor, nesses casos, é sempre conversar com o veterinário para encontrar o equilíbrio para o seu amigo peludo.

Veja mais: Entendendo a febre em cães: quantos graus é considerado febre?

8. Sinais de dor e problemas nas articulações

Problemas nas articulações e dores também podem ser indicativos de que o pet não está se alimentando bem. Afinal, existe uma série de nutrientes que são considerados indispensáveis para a saúde das articulações.

Uma deficiência nos nutrientes responsáveis pela manutenção da cartilagem e dos ossos pode levar a problemas como dor, rigidez, dificuldade no movimento e até mesmo doenças como osteoartrite.

Por isso, é crucial oferecer dietas saudáveis e equilibradas, ou até mesmo suplementação quando necessário.

Vale lembrar que além dos nutrientes em si, o controle do peso também pode fazer diferença. Pois pets muito acima do peso podem acabar tendo uma sobrecarga maior nas articulações, que afetam a saúde.

sinais de má alimentação canina

Tutora acariciando cachorro que está comendo ração. Foto: Canva.

9. Comportamento irritável é um dos sinais de má alimentação canina

Anteriormente, comentamos que o comportamento do cachorro é um importante termômetro para detectarmos quando algo não vai bem. Nesse cenário, outro sinal de que o pet não tem se alimentado adequadamente é o aparecimento da irritabilidade.

Isso porque a falta de nutrientes afeta a saúde física e mental do animal, causando problemas no funcionamento do cérebro e no equilíbrio hormonal.

Por exemplo, a falta de ácidos graxos essenciais pode afetar o funcionamento geral do cérebro do cachorro, enquanto desequilíbrios de certos minerais podem afetar a regulação hormonal.

E os hormônios, por sua vez, têm tudo a ver com as emoções – assim como acontece com nós, humanos. Logo, uma má alimentação pode tornar o cachorro mais agressivo.

Veja mais: Qualidade de vida do cachorro: Como aumentar?

10. Sistema imunológico enfraquecido

Por fim, não podemos deixar de citar o quanto o sistema imunológico enfraquecido é um dos sinais mais conhecidos de que a alimentação e a absorção de nutrientes não têm acontecido da forma como deveria ser.

Por exemplo, nutrientes específicos, como proteínas, vitaminas A, C e E, e minerais como zinco e selênio, desempenham papéis muito importantes na manutenção da imunidade.

Consequentemente, quando há um déficit nesses nutrientes, a saúde do cachorro pode ficar comprometida, fazendo com que ele fique mais propenso a desenvolver infecções e, ainda, ter dificuldades para combatê-las.

Além disso, o excesso de certos nutrientes, como a vitamina A, também pode ser prejudicial ao sistema imunológico. Sim, isso mesmo! Excessos de vitaminas específicas também podem sobrecarregar o corpo e causar danos.

Portanto, é essencial oferecer uma dieta balanceada que inclua todos os nutrientes essenciais em quantidades apropriadas.

Para saber a quantidade ideal, recomendamos que você sempre converse com o profissional responsável pelo seu pet para isso.

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Cachorro comendo frutinhas. Foto: Canva.

Converse com o veterinário!

Ao longo deste conteúdo, pudemos ver muitos dos sinais de má alimentação canina. Muitos deles são fáceis de serem percebidos, enquanto outros podem ser mais sutis.

Por isso, manter uma análise constante do bem-estar e da saúde do animal pode ser um caminho promissor. Esteja sempre de olho nas mudanças de comportamento do seu pet, e também na disposição e bem-estar geral dele.

E não se esqueça de conversar com o veterinário quando detectar qualquer sinal de que algo não vai bem. Isso porque, apenas o profissional possui a capacitação necessária para que as prescrições de suplementos, rações e mudanças de hábitos sejam feitas.

Além disso, lembre-se de manter visitas regulares ao veterinário mesmo quando tudo parecer bem. Dessa maneira, será mais fácil detectar problemas antes mesmo de eles evoluírem, promovendo mais saúde e qualidade de vida ao seu amigo de quatro patas.

Com esses cuidados, seu pet poderá ter uma vida ainda mais longa e feliz! Pense nisso!

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